DENÚNCIA!!!

CARTA DO LEITOR

Prezados, boa noite

Sou jornalista e gostaria de sua atenção a um problema gravíssimo ocorrido no Guarujá contra os professores readaptados.

Acontece que em ABRIL eles foram descontados em 25% do salário sob a alegação que por não estarem em sala de aula não tinham direito à "hora atividade". Até hoje nada foi restabelecido, não se tem um parecer consistente quando a legalidade dessa redução salarial e o Administrativo manda eles "aguardarem a criação de uma lei" sobre o assunto para resolverem a questão.

Enquanto isso, os professores readaptados que cumprem exatamente a mesma jornada de trabalho dos demais (que fazem a "hora atividade" dentro do expediente normal) estão com menos 25% dos salários tendo que fazer empréstimos para pagar suas contas.

Diversos argumentos vão contra o corte salárial. O primordial é que eles são regidos pela CLT e não pelo jurídico comum dos funcionários públicos. Pela CLT é expressamente proibida a supressão de salários e benefícios adquiridos ao longo dos anos.

Outro argumento é que o decreto que versa sobre a redução deixa brechas pra diversas dúvidas pois diz que o docente deve ministrar aulas OU estar em atendimento de alunos (*maioria da situação dos professores que permanecem auxiliando nas secretarias e diretorias das escolas).

Também, a "hora atividade" é parte integrante do salário-base do professor, salário esse proibido pela CLT de sofrer reajuste diminuitório.

Tem professoras com processo correndo e que o JURIDICO recomenda e autoriza o pagamento, entretanto, tem alguém dentro do ADMINISTRATIVO que não paga os professores.

O sindicato dos professores já está se mobilizando para entrar no assunto.

A prefeita do Guarujá está fugindo de um grupo de professoras que buscam uma audiência ou uma conversa com elas. Em comicios, em palestras, em compromissos publicos, ela se blinda de seguranças e desaparece pelos fundos, para não atende-las.

Falo de 35 a 50 professoras e mais de 100 outros cargos públicos que perderam esse direito garantido na CLT.

Por favor, não temos mais a quem recorrer e gostaria de uma atenção de um veículo da região para o assunto. A pauta também já foi enviada ao Balanço Geral e ao Jornal Nacional, aguardando atenção.