segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

AMBULÂNCIAS!

AMBULÂNCIAS QUE NÃO CHEGAM!
PREFEITURA DE GUARUJÁ CULPA NOVAMENTE MUDANÇA DE TURNO, MAS A VERDADE É QUE AS AMBULÂNCIAS NUNCA CHEGAM!

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Quando mais precisaram da saúde pública, os familiares do letreiro Luiz José da Silva experimentaram o desamparo. Eles chamaram uma ambulância para levá-lo com urgência ao pronto socorro. 

Esperaram por meia hora, foram avisados de que não havia viaturas disponíveis e tiveram de removê-lo por conta própria até a unidade de saúde. Luiz, morador de Vicente de Carvalho de 58 anos, estava deitado em sua cama, inconsciente, por volta de 18 horas do último sábado quando a filha Ana Cristina e o genro, Daniel, chegaram em sua casa. "Ele estava com a parte ao redor dos olhos roxa, sangue seco no nariz e no ouvido e muito quente. Ainda respirava, mas não respondia", contou Daniel Soares Dias. "Desconfiamos de que havia caído". 

Ex-bombeiro, o genro verificou pulsação e respiração e constatou que Luiz ainda estava vivo. A ambulância foi chamada pelo 192 e, após 15 minutos de espera, os familiares foram informados pelo atendimento telefônico de que não havia ambulância disponível. "Um colega nosso foi até o Pronto Socorro do Pae Cará de moto e viu que dois veículos estavam parados lá". Após meia hora de espera, os familiares do paciente conseguiram um carro emprestado e levaram-no ao pronto-socorro. De lá, ele foi encaminhado para exames e internação no Hospital Santo Amaro, onde permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em coma. O médico constatou coágulos no cérebro do paciente. "Depois fomos apurar e disseram que a ambulância não atendeu porque não tinha motorista. Estava em troca de turno e os plantonistas não tinham assumido ainda. É um absurdo deixar um serviço como esse sem ninguém para atender um chamado", indignou-se Dias. 


TODAS OCUPADAS 

Procurada, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Guarujá informou que, no momento do chamado, as sete ambulâncias do Município, distribuídas entre os postos de saúde, estavam em atendimento. A Prefeitura vai apurar a informação de que funcionários disseram que não havia motorista para atender a ocorrência e, se for preciso, vai instaurar procedimento administrativo. Isso porque, segundo a assessoria, não é praxe do serviço deixar os postos sem equipe em qualquer momento do dia: os funcionários de um plantão não saem do posto enquanto os plantonistas do turno seguinte não assumem o serviço. 

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