"TUCANOS SÃO BONS DE BICO"
VAMOS DEMOSTRAR ABAIXO PORQUE A MATERNIDADE ANA PARTEIRA NÃO RECEBERÁ 30 MILHÕES/ANO CONFORME DECLARAÇÕES DO MÉDICO DAVID UIP, A TRIBUNA
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TOTAL ANUAL DE REPASSE DO ESTADO AO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE DE GUARUJÁ:
R$ 28.244.426,67
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LEIA ABAIXO A ENTREVISTA DO Dr. DAVID UIP, CONHECIDO EM GUARUJÁ COMO O "Dr. NEGÓCIOS"
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David Uip, médico infectologista e diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, é coordenador da Agência de Saúde da Baixada Santista, criada pelo Governo do Estado.
Por que a Baixada foi escolhida para ter esse projeto, que é piloto para todo o Estado?
Porque o secretário entendeu que a Baixada precisa ser resgatada. Ela tem indicadores que mostram que deve haver investimento do Estado, mas mudando o conceito. Vamos trabalhar agora com indicadores, com metas, com resultados. É um projeto extremamente ousado, participativo. Nós vamos ter uma oportunidade única. É um projeto pioneiro.
Quem não está gostando da história são os outros locais do Estado, porque acham que a Baixada está sendo privilegiada. Eu estou dizendo que não, que a Baixada está sendo resgatada.
Quando se questiona a performance financeira do Emílio Ribas, quer dizer que isso não atrapalhará?
Isso não tem nada a ver. Nós temos a possibilidade jurídica de fazer isso acontecer pelo convênio que já existe aqui, e de forma muito rápida.
A ideia é para este primeiro semestre?
Não tenha a menor dúvida. Estou com todo o levantamento pronto.
Já tem autorização?
Isso está entrando na análise final do secretário e do governador. Agora, o momento é fazer com que as coisas aconteçam. Mas o secretário pode dizer: você está me propondo uma coisa que a Baixada não quer?
Acredito que as pessoas estão temerosas porque durante muitos anos foram feitas promessas que não foram cumpridas...
Mas você então concorda comigo que a Baixada precisa de respostas imediatas, porque as pessoas não acreditam mais que as coisas possam acontecer. Porque por muito tempo as coisas foram prometidas e não foram cumpridas. Eu estou envolvido nisso até a cabeça, mas meu cargo nisso é nenhum. Minha remuneração nisso é nenhuma. Eu sou do Emílio Ribas. Agora, eu tenho filha, genro, neto que moram em Guarujá. Eu sei das dificuldades da Baixada, porque fui para aí minha vida inteira. E é por isso que o secretário me escolheu, porque ele sabe que eu conheço a Baixada.
Quais são os próximos passos para a implantação do Emílio Ribas em Guarujá?
Eu quero que isso seja aprovado e que o governador e o secretário de Saúde, junto com os prefeitos, anunciem.
O prédio precisa ser readequado?
Nosso cálculo inicial é de que ele precisará deum investimento entre R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões por mês. Só nesse hospital serão colocados R$ 30 milhões por ano.
E seriam provenientes mesmo desse convênio?
Desse convênio, que é dinheiro novo que a secretaria irá repassar. E porque é rápido? Por que o convênio para a vinda do Emílio Ribas está assinado há mais de um ano. O Emílio Ribas hoje é considerado o segundo melhor hospital do mundo em doenças infecciosas e parasitárias. O primeiro é o da China. O Adolfo Lutz é um dos melhores laboratórios do mundo. Como é que eu posso abrir mão disso?
O presidente do Sindicato dos Médicos questionou que está tentando assento na agência e não consegue. O sr. vai chamá-lo também?
Como diretor do Emílio Ribas tenho agenda com o pessoal do sindicato e não me incomoda em nada. Agora, eu preciso pensar que se nesse momento eu convido o Sindicato dos Médicos, porque eu não vou convidar o das enfermeiras, dos psicólogos? Isso não é decisão só minha, é óbvio que vamos discutir com todo mundo, mas tem hora. Neste momento participa a Associação Paulista de Medicina (APM), que vai nos ajudar na requalificação dos profissionais médicos. Vai haver integração com as faculdades e universidades da Baixada, como também com as de São Paulo. É um projeto que realmente vai passar a Baixada, do ponto de vista de qualificação, a outro nível. Nos preocupa muito a fixação do profissional de saúde na Baixada.
Quando é a próxima reunião?
Dia 21 de março, em Itanhaém. Fizemos a primeira no Guarujá, a segunda em Peruíbe e agora em Itanhaém. E é impressionante a receptividade. A Milena (Bargieri), a prefeita de Peruíbe, fez a seguinte declaração: "Finalmente eu posso acreditar que a coisa vai mudar". É lógico que tem pessoas que quando percebem que a coisa pode mudar, ficam infelizes. Mas eu acho que existe uma obrigação de todo mundo que gosta da Baixada Santista de fazer com que a região melhore.
FONTE: JORNAL A TRIBUNA
SIMONE QUEIRÓS
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