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Guarujá contesta números. Santos comemora
Da Redação - A Tribuna Digital
A Prefeitura de Guarujá pretende questionar judicialmente o estudo da Fundação Seade que apontou saldo migratório negativo na última década no município. A medida será tomada após a avaliação técnica dos dados do órgão.
O levantamento indicou saldo anual de 2.314 migrantes durante a década de 1991/2000. Já nos dez anos posteriores, o saldo foi negativo: a diferença do número de migrantes que saíram da Pérola do Atlântico e dos que chegaram à cidade foi de 664 pessoas.
O órgão ainda constatou taxa anual de migração (por mil habitantes) de 9,78% na década de 91/2000. Dez anos depois, o índice ficou negativo em 2,39.
A Prefeitura informou, por meio da Assessoria de Comunicação, que possui relatório “extremamente consistente e bem fundamentado que aponta, entre outros indicadores, o aumento de eleitores na Cidade”.
De acordo com a Administração Municipal, “a ausência de coleta de informações em áreas irregulares (favelas) e em um grande número de casas fechadas também contribui para a contestação do estudo”.
O questionamento de Guarujá não é inédito. No ano passado, O Município também contestou juridicamente o resultado do Censo 2010 apresentado pelo IBGE.
‘Lição de casa’
Ao contrário de Guarujá, o secretário de Planejamento de Santos, Bechara Abdalla, comemora os índices do Município constatados pela Fundação Seade. “São dados extremamente positivos e mostram que as pessoas estão ficando mais no Município”.
Segundo ele, as novas oportunidades de trabalho que surgem na Cidade – resultado dos recordes de exportação no Porto de Santos e dos investimentos de empresas privadas, como a Petrobras – mostram que o Município “está fazendo a lição de casa”.
Bechara se refere principalmente à revisão do Plano Diretor do Município, atualmente alvo de audiências públicas promovidas pela Câmara.
A nova legislação pretende, segundo ele, dar sequência ao crescimento econômico e, ao mesmo tempo, garantir a qualidade de vida dos santistas.
O novo Plano Diretor prevê, entre outras iniciativas, a criação de área de amortecimento entre as zonas portuárias e residenciais (para diminuir os impactos das atividades do Porto nas áreas residenciais) e a obrigação de grandes edifícios reservarem 15% de suas áreas para sistema de coleta de água da chuva.
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