COLOCAMOS O HOTEL EM ORDEM, AGORA A CASA CAIU!
POR QUE O SECRETÁRIA DE DEFESA SOCIAL NÃO APARECE? A SECRETARIA NÃO É RESPONSÁVEL PELO CONVÊNIO E O ORÇAMENTO DA OPERAÇÃO VERÃO?
22/07/2011 - 18h43
Prefeita é acusada de hospedar policiais que não foram ao Guarujá
DE SÃO PAULO - Folha On-line
O Ministério Público ajuizou ação civil pública acusando Maria Antonieta de Brito (PMDB), prefeita do Guarujá, de pagar por hospedagens de policiais que não foram ao município.
Segundo a denúncia, protocolada na última segunda-feira (18) e divulgada nesta sexta, a prefeita Maria Antonieta teria pagado por mais de 1,6 mil diárias que não foram utilizadas.
De acordo com a Procuradoria, a irregularidade teria ocorrido durante a Operação Verão 2009 --quando as polícias Civil e Militar envia policiais ao litoral para reforçar o policiamento no período de festas de fim de ano e férias.
Ainda segundo o Ministério Público, a prefeitura teria estimado que seriam necessárias 4.420 diárias para o período previsto para os policiais ficarem no Guarujá e pagou R$ 430 mil ao hotel Morada do Mar --que venceu uma licitação para hospedar os agentes.
A apuração dos promotores, porém, teria constatado que o número de diárias não correspondeu ao utilizado. Segundo o MP, a lista apresentada pelo hotel dava conta da prestação de 2.787 diárias. Já as fornecidas pelas polícias teriam mostrado 2.266 diárias --entre dezembro de 2009 e fevereiro de 2010.
Além da prefeita, os funcionários Hélio José Ribeiro e Heronício Cosmo da Silva --ocupantes de cargos de direção na administração do Guarujá-- também respondem por ato de improbidade administrativa. Segundo o MP, foram eles que fizeram o pagamento dos serviços.
O Hotel Morado do Mar também é enquadrado em ato de improbidade administrativa. Embora não seja agente público, concorreu e se beneficiou dos pagamentos feitos indevidamente, segundo os promotores.
Na ação, o Ministério Público pede à prefeita e aos funcionários públicos o ressarcimento integral do dano, a perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos por oito anos, o pagamento de multa civil de duas vezes o valor do dano.
Já ao hotel Morada do Mar, a Procuradoria pede a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios por cinco anos.
Segundo o MP, também foi pedido que seja decretada a indisponibilidade dos bens de todos os réus, a declaração de nulidade dos pagamentos feitos a mais, no valor de R$ 205 mil, acrescido de correção monetária e juros de 1% ao mês --desde a data do desembolso.
Nossa ate que enfim algo esta sendo feito para coibir essa bandalheira reinantae em Guaruja. Ja era tempo de alguma coisa boa aparecer na minha cidade. Pensei que o mundo e Deus tinha esquecido de nos. Menos mal.
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