terça-feira, 10 de abril de 2012

LIXO SUSPEITO!

A VERDADE SOBRE O LIXO DE PERUÍBE E DA BAIXADA SANTISTA!
GRUPO A TRIBUNA CONTINUA DEFENDENDO INTERESSES COMERCIAIS DE SEUS PARCEIROS, NESTE CASO A FAMIGERADA TERRACOM - TERRESTRE.


Atualmente, todas as cidades da Baixada Santista destinam os resíduos sólidos domésticos aos aterros particulares. Apenas Peruíbe conta com um aterro municipal.


A matéria publicada pelo Jornal A Tribuna (10/04/12), não descreve toda a verdade. O Sitio das Neves e a empresa Terrestre (Terracom) conta com problemas insolúveis, inclusive uma ação judicial milionária sobre um desmoronamento que tramita no Fórum de Guarujá e não acaba.


O aterro particular localizado no Sítio das Neves, na área continental de Santos, recebe o lixo das cidades de Cubatão, Itanhaém,  Guarujá, Bertioga, além de Santos.


As cidades de Mongaguá, São Vicente e Praia Grande destinam os resíduos em um aterro situado no município de Mauá, próximo à região do ABC paulista, talvez por não serem clientes da Terracom, do empresário e conhecido Barão do Lixo Antonio Diniz, o Toninho da Terracom.


A Terracom mantem contratos milionários com cidades como Santos (65 milhões/ano) e Guarujá (45 milhões/ano), com valores absurdos e qualidade de coleta discutível. Além da coleta de lixo, outro grande negócio da Terracom é a pavimentação, onde no Guarujá pode chegar a R$ 594,00 m2 do asfalto.


Misteriosamente o tribunal de Contas do Estado de São Paulo quase nunca aponta irregularidades nos contratos da Terracom com os municipios a qual presta serviços, a mesma situação com Ações Populares e denuncias ao Ministério Público que nunca prosperam contra o Barão do Lixo.


De acordo com a Cetesb, órgão que fiscaliza e licencia essas áreas, o aterro do Sítio das Neves tem apenas um ano e meio a mais de vida útil e após esse período não conseguirá suportar o volume de lixo depositado diariamente em suas dependências.


Segundo a Secretaria do Meio Ambiente de Santos, não há um projeto, a curto prazo, que vise destinar esse lixo à uma área que não seja a de aterros particulares, pois a região não possui espaço para construir aterros sanitários.


Atualmente, Santos gasta cerca de R$ 1,120 milhões mensais para a manutenção do local. 


Problema antigo


Desativado em 2003, o antigo Lixão da Alemoa, funcionou desde 1972 e recebeu milhões de toneladas de lixo, que ficavam a céu aberto. Durante essas três décadas, o descarte produziu uma montanha de detritos, que foram cobertos por vegetação. Os resíduos liberavam gases tóxicos, prejudiciais à população, além de permitir o trabalho de catadores na montanha de detritos, que viviam daquele material. O líquido negro extraído do lixão, o chorume, era outro fator poluente do solo e da água.

Hoje parte desse terreno continua recebendo os detritos destinados ao transbordo até o aterro sanitário do Sítio das Neves, que hoje é um centro de gerenciamento de detritos e está de acordo com as normas estabelecidas pela Cetesb. Uma delas é não permitir catadores nas dependências do lixo, além de disponibilizar tecnologias específicas para que o chorume não entre em contato com o solo.

Outro lixão, com as mesmas características da Alemoa, também foi desativado na mesma época. Em 2002, o de Sambaiatuba, em São Vicente, parou de receber os resíduos produzidos pelo município, que eram depositados a céu aberto.
A empresa Terrestre Ambiental, responsável pelo Sítio das Neves, não quis se pronunciar sobre o tempo de vida do aterro e de possíveis ampliações.

Fonte: Jornal Boqueirão News/2009

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