terça-feira, 14 de agosto de 2012

EMPRESÁRIO É SUSPEITO!

EMPRESÁRIO QUE PATROCINA O GUARANI F.C. É PRESO PELA SUSPEITA NO ENVOLVIMENTO NO ASSASSINATO DO EX-SECRETÁRIO RICARDO JOAQUIM.
FELÍCIO TADEU BRAGANTE FOI PRESO EM CAMPINAS, É APONTADO COMO MANDANTE DA MORTE DO EX-SECRETÁRIO DE GOVERNO.


O presidente da Asa Alumínio S/A, empresa que patrocina o Guarani Futebol Clube, foi preso nesta segunda-feira (13), em Campinas (SP), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato do ex-secretário de coordenação governamental do Guarujá (SP), Ricardo Augusto Joaquim. O empresário Felicio Tadeu Bragante foi encontrado na sede da empresa, no Jardim São José, e levado para a cadeia de Santos, litoral de São Paulo, após prestar depoimento no Guarujá. Um outro empresário do segmento de alumínio e um policial militar também tiveram as prisões temporárias decretadas.

As investigações da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Santos, apuram a motivação do crime ocorrido em março, quando o ex-secretário foi morto a tiros durante reunião do Partido Pátria Livre (PPL). Testemunhas apontam que quatro homens foram vistos no local em duas motocicletas. Na semana anterior ao crime, Joaquim foi exonerado do cargo pela prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB).

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) elogiou o trabalho de investigação e ressaltou que a sociedade espera pelo "esclarecimento do crime e prisão dos réus".

Outro lado

O advogado do empresário, Marcelo Valdir Monteiro, alega que não houve fundamento na prisão do cliente e afirma que ingressou com o pedido de habeas corpus na 2ª Vara Criminal do Guarujá.

"Ele não conhecia o ex-secretário. Não há base para a prisão, trata-se de um erro. Ele colocou tudo à disposição da Justiça", explica Monteiro.

A defesa afirma que o cliente é proprietário de uma gleba em Guarujá, onde um caseiro foi morto. Após perícia feita em um revólver apreendido pela polícia, o laudo apontou que o disparo responsável pela morte do funcionário partiu da mesma arma usada na execução do ex-secretário.

"As glebas foram compradas bem depois do crime. Ele nem conhecia a história do caseiro", explica o advogado. Sobre os outros dois suspeitos, o advogado diz que Bragante já teve contato com o empresário, mas desconhece a identidade do PM suspeito de ter participado do assassinato.

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