quarta-feira, 12 de setembro de 2012

OPERAÇÃO CERTA, CIDADE ERRADA!

GAECO FAZ OPERAÇÃO PERFEITA, NOME CORRETO, CIDADE ERRADA!
OPERAÇÃO DA FORÇA TAREFA EM PAROBÉ (RS), DESMONTA DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS.


“Operação Guarujá” desencadeada contra a fraude em contratos do lixo da cidade de Parobé

Parobé é um município do estado do Rio Grande do Sul, banhado pelas águas dos rios dos Sinos e Paranhana, e distante 75 km da cidade de Porto Alegre.

Paranhana vem do guarani e significa “rio que corre ligeiro”, através da junção de pará (“mar”) e nhana (“correr”).

O Vale do Paranhana é formado pelas cidades próximas ao Rio Paranhana, afluente do Rio dos Sinos que abrange áreas dos municípios gaúchos de Igrejinha, Parobé, Riozinho, Rolante, Taquara e Três Coroas.

Com uma população de 52.518 habitantes, conforme a estimativa de 1º. de julho de 2012 do IBGE, Parobé se viu envolvido, nessa segunda-feira (03/08), na Operação Guarujá.


A Operação Guarujá desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Procuradoria de Prefeitos e a Brigada Militar do Governo do Rio Grande do Sul, investiga o desvio de dinheiro dos cofres públicos de Parobé.

Ao todo, mais de R$ 7 milhões teriam sido pagos pela Prefeitura de Parobé às empresas de lixo, sendo que R$ 3 milhões foram desviados em beneficio da quadrilha, aproximadamente 40% dos valores dos contratos relativos à coleta, transporte e destinação final de resíduos do município gaúcho.

Os crimes investigados são lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, crime licitatório, concussão, bem como corrupção ativa e passiva.

Os integrantes da Operação Guarujá apreenderam R$ 46 mil em residências e sedes de empresas onde foram cumpridos parte dos 29 mandados de busca e apreensão.


Além disso, foram apreendidos documentos, computadores e localizadas três armas sem registro, que resultaram na prisão em flagrante de duas pessoas. Uma terceira está foragida.

Em novembro do ano passado, o Promotor de Justiça de Parobé, Fernando Cesar Sgarbossa, iniciou investigações sobre o não cumprimento dos contratos de lixo do município gaúcho.

Por ser identificado envolvimento da prefeita da cidade de Parobé, o inquérito passou a ser presidido pela Procuradoria de Prefeitos do Rio Grande do Sul.

Investigação revela que a Executiva Municipal de Parobé, prefeita Gilda Maria Kirsch foi supostamente beneficiada com parte dos R$ 3 milhões que, segundo o MPERS, foram desviados do município gaúcho desde 2009, por meio de contratos relativos à coleta, transporte e destinação final de lixo.

A promotora Josiene de Menezes Paim explicou que a fraude consistia no superfaturamento de contratos e no repasse de dinheiro a agentes públicos, inclusive para a prefeita Gilda.


A operação da “Força-Tarefa” ocorreu na sede da Prefeitura de Parobé, nos endereços das empresas envolvidas no esquema do lixo, na casa da prefeita Gilda e em residências de titulares das empreiteiras.

Além de Parobé, a busca por documentações e demais provas foi realizada nas cidades de Porto Alegre, Taquara, Xangri-Lá, Torres, Alvorada e Santo Antônio da Patrulha, locais em que há desdobramentos do caso.

Participaram da “Operação Guarujá” no cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão, os promotores de Justiça, Fernando Cesar Sgarbossa, Josiene de Menezes Paim, Luiz Eduardo de Menezes, André Ricardo Colpo Marchesan, José Eduardo Coelho Corsini, Diane Cristina Manente Tagliari e Jaqueline Marques da Luz.

A “Força-tarefa” contou ainda com 145 policiais em 58 viaturas.

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