GAECO FAZ OPERAÇÃO PERFEITA, NOME CORRETO, CIDADE ERRADA!
OPERAÇÃO DA FORÇA TAREFA EM PAROBÉ (RS), DESMONTA DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS.
Parobé é um município do estado do Rio Grande do Sul, banhado pelas águas dos rios dos Sinos e Paranhana, e distante 75 km da cidade de Porto Alegre.
Paranhana vem do guarani e significa “rio que corre ligeiro”, através da junção de pará (“mar”) e nhana (“correr”).
O Vale do Paranhana é formado pelas cidades próximas ao Rio Paranhana, afluente do Rio dos Sinos que abrange áreas dos municípios gaúchos de Igrejinha, Parobé, Riozinho, Rolante, Taquara e Três Coroas.
Com uma população de 52.518 habitantes, conforme a estimativa de 1º. de julho de 2012 do IBGE, Parobé se viu envolvido, nessa segunda-feira (03/08), na Operação Guarujá.
Ao todo, mais de R$ 7 milhões teriam sido pagos pela Prefeitura de Parobé às empresas de lixo, sendo que R$ 3 milhões foram desviados em beneficio da quadrilha, aproximadamente 40% dos valores dos contratos relativos à coleta, transporte e destinação final de resíduos do município gaúcho.
Os crimes investigados são lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, crime licitatório, concussão, bem como corrupção ativa e passiva.
Os integrantes da Operação Guarujá apreenderam R$ 46 mil em residências e sedes de empresas onde foram cumpridos parte dos 29 mandados de busca e apreensão.
Em novembro do ano passado, o Promotor de Justiça de Parobé, Fernando Cesar Sgarbossa, iniciou investigações sobre o não cumprimento dos contratos de lixo do município gaúcho.
Por ser identificado envolvimento da prefeita da cidade de Parobé, o inquérito passou a ser presidido pela Procuradoria de Prefeitos do Rio Grande do Sul.
Investigação revela que a Executiva Municipal de Parobé, prefeita Gilda Maria Kirsch foi supostamente beneficiada com parte dos R$ 3 milhões que, segundo o MPERS, foram desviados do município gaúcho desde 2009, por meio de contratos relativos à coleta, transporte e destinação final de lixo.
A promotora Josiene de Menezes Paim explicou que a fraude consistia no superfaturamento de contratos e no repasse de dinheiro a agentes públicos, inclusive para a prefeita Gilda.
Além de Parobé, a busca por documentações e demais provas foi realizada nas cidades de Porto Alegre, Taquara, Xangri-Lá, Torres, Alvorada e Santo Antônio da Patrulha, locais em que há desdobramentos do caso.
Participaram da “Operação Guarujá” no cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão, os promotores de Justiça, Fernando Cesar Sgarbossa, Josiene de Menezes Paim, Luiz Eduardo de Menezes, André Ricardo Colpo Marchesan, José Eduardo Coelho Corsini, Diane Cristina Manente Tagliari e Jaqueline Marques da Luz.
A “Força-tarefa” contou ainda com 145 policiais em 58 viaturas.




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