sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CORREDORES DE ÔNIBUS!

CORREDORES DE ÔNIBUS NA AVENIDA DOM PEDRO I. VEM AI MAIS UMA TRAPALHADA COM A MARCA MARIA ANTONIETA DE BRITO!
NO GOVERNO TOTALITÁRIO DO GUARUJÁ, ALGUÉM PERGUNTOU À POPULAÇÃO E AOS ESPECIALISTAS QUAL SERÁ O RESULTADO DE MAIS ESTA AVENTURA DO BANDO DE INCOMPETENTES QUE HABITAM O PAÇO MUNICIPAL?


Em vários locais do pais, a utilização de ônibus como transporte coletivo tem caído em números expressivos. Além do crescimento da venda de pequenas Scooters, Bicicletas Elétricas e outros veículos alternativos, o principal responsável por essa situação é a falta de investimentos das companhias de ônibus e a fiscalização pública para oferecer mais conforto ao usuário. O serviço de transporte é um dos setores que mais impacta o custo de vida. Hoje os gastos com transporte representam cerca de 25% da renda familiar. É verdade que existem vales-transporte e outros tipos de subsídios, mas o custo dos transportes cresceu de uma maneira absurda.

A implementação da rede planejada de transporte público para o Guarujá foi simplesmente interrompida e nenhum novo sistema que reduzisse o tempo de espera dos passageiros foi eficientemente desenvolvido nos últimos anos. Além disso, o sistema de troncalização – ou seja, a redução do número de ônibus dentro do corredor e sua integração com linhas alimentadoras, e o sistema padrão das empresas visando maior lucratividade, o que faz com que o próprio corredor em fase de implementação, mesmo segregado, fique congestionado… de ônibus.

O resultado é a baixa velocidade do sistema, o desconforto e, óbvio, uma péssima avaliação por parte dos usuários que, quando podem, preferem utilizar o transporte alternativo, que, por sua vez, superlotará ruas e avenidas da Ilha de Santo Amaro. Na verdade nenhum sistema de transporte decente funciona bem só com um modal – é a integração dos vários modos que promove maior conforto e eficiência.

Segurança dos Pedestres, alguém pensou nisso?
A estrutura viária do futuro corredor da Enseada deve estar disposta de forma que o pedestre caminhe instintivamente da forma mais segura. "Se o pedestre atravessa sem prestar atenção, a chance de ele ser atingido pelo ônibus é grande. As pessoas já aprenderam a olhar moto, mas ainda não aprenderam a olhar no corredor", a afirmação é do consultor Sérgio Ejzemberg.
Estudos recomendam a velocidade dos ônibus é limitada a 50 km/h. A medida é questionada. "O ideal seria que a velocidade nos corredores fosse de 30 km/h, pois o ônibus tem grande potencial destrutivo", diz o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, Mauro Augusto Ribeiro.
Corredores de ônibus – Por que pavimento de concreto?


Não estamos assistindo nenhuma obra de adequação alem da tradicional pintura para a implementação do corredor de ônibus na Av. Dom Pedro.

A separação de veículos coletivos dos particulares, joga para a faixa onde os ônibus trafegam, uma enorme carga destrutiva, originada tanto no peso dos veículos, quanto pelo volume de viagens, além das operações de aceleração e frenagem a que estão submetidos. Altas temperaturas, curvas acentuadas e subidas íngremes e intempéries, também são fatores fundamentais para a destruição dos pavimentos urbanos.

Estas condições destrutivas de trabalho a que estão submetidos os corredores urbanos de transporte coletivo, exigem pavimentos que apresentem custo competitivo , longa vida, e necessidade mínima de manutenção, pois não será possível interromper a pista com freqüência para ficar “tapando buracos”.

Desse modo, o Pavimento de Concreto se apresenta como a alternativa mais adequada para este fim porque proporciona melhores condições de segurança, reduzindo as distâncias de frenagem, não cria condições de aquaplanagem por ser texturizado na própria execução, além de reduzir a temperatura do ambiente onde ele está aplicado e reduzir iluminação pública e conseqüentemente o consumo de energia devido sua cor clara.

O Pavimento de Concreto tem antiga história no Brasil , com durabilidade superior a 50 anos, como pode-se ver em Brasília , por exemplo, no “Buraco do Tatu, e na Avenida L2, sob Eixo Monumental.Os pavimentos hoje em execução usam equipamentos de grande produtividade, e com juntas de dilatação serradas , que garantem uma condição de conforto de rolamento excelente.

Também se apresenta muito adequado para rodovias, portos e aeroportos, onde o tráfego de veículos pesados é intenso. O custo de construção chega a ser mais barato que o asfalto em muitas situações, principalmente por exigir menor número de camadas de base e sub-base. Uma obra dessa natureza faz uso de insumos de origem nacional, protege o meio-ambiente e, vale mencionar, apresenta enormes vantagens na manutenção e operação das vias, que chegam a dobrar os custos ao longo de sua vida útil, considerada em projeto de 20 anos para o concreto e 10 anos para o asfalto.

Este sistema construtivo pode ser visto hoje na obra da Linha Verde – EPTG em Brasília, nos principais corredores de ônibus de São Paulo , Curitiba , Porto Alegre e Recife, alem das grandes obras da BR101-NE e Rodoanel de São Paulo entre outras. Nas obras estruturantes do transporte coletivo para a Copa de 2014, o Pavimento de Concreto certamente será a melhor solução.

Bem o veremos como sempre serão mortes, acidentes como estamos assistindo na mal planejada Avenida Tancredo Neves, onde crianças são mortas por caminhões de lixo. Por fim, como já comentei aqui, a forma de organizar e construir nossa cidade continua incentivando o uso do carros, motos, scooters e bicicletas; e os usuários de ônibus são os mais prejudicados, já que estes concorrem com os carros no sistema viário da cidade.



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