terça-feira, 22 de outubro de 2013

TVCOM DEBATE SÃO VICENTE FALA COM BETO VOLPE SOBRE HIV!

TV COM DEBATE ENTREVISTA O HIGHLANDER BETO VOLPE FALANDO SOBRE HIV.
TEMA ABORDADO NA ENTREVISTA TEM A PARTICIPAÇÃO DA COORDENADORA DO CTA DE SÃO VICENTE PAULA ARAÚJO FALANDO SOBRE DOENÇAS CONTAGIOSAS COMO HEPATITE, AIDS COM O PRESIDENTE DA ONG HIPUPIARA UM DOS MAIORES ATIVISTAS DO PAÍS NO HIV.



Neste programa entrevistamos a personalidade que há 23 anos e motiva pessoas com HIV a não desistirem da vida. Beto Volpe passou por 23 cirurgias, teve câncer, fez radioterapia, quimioterapia, chegou a ser condenado pelos médicos, mas superou tudo!

Um homem que tem o vírus da Aids há 23 anos, passou por 23 cirurgias, teve câncer, fez radioterapia, quimioterapia, chegou a ser condenado pelos médicos, mas superou tudo!

"Bom dia. Meu nome é Beto Volpe. Eu sou de São Vicente, litoral de São Paulo", declara Beto, em palestra. Trouxemos também a Coordenadora do CTA São Vicente Paula Araújo que comentará o atendimento da rede pública de saúde.

"O Beto é indivíduo que é dotado de uma vontade, de uma gana de viver, que eu conheci em poucas pessoas. É um ser que está sempre alegre, está sempre pra cima", diz Marcos Caseiro, médico de Beto.

Beto tem Aids. E não foram poucas as dificuldades que ele já teve de enfrentar.

"Eu vivo com HIV há 23 anos. Foram 23 cirurgias. Três episódios de câncer, três acidentes cerebrais. Mas o maior dos efeitos colaterais que eu tive, com isso tudo, foi o amor à vida. É um amor à vida que eu não tinha antes da infecção", conta Beto na palestra.

Beto Volpe, 51 anos, usa a própria história nas palestras que faz para motivar pessoas com HIV a não desistirem da vida.

"A gente acaba esquecendo da camisinha mesmo. Acaba esquecendo da prevenção", conta Diego Calixto, estudante de administração. Diego, 23 anos, contraiu a doença há um ano e meio.

"Os jovens gays hoje são efetivamente um dos grupos mais vulneráveis. Um grupo que sempre é importante chamar a atenção para a necessidade que se previnam, que usem a camisinha", declara Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, em média, por ano, são registrados 38 mil casos novos de Aids no Brasil. O número total de infectados chega a 530 mil. E o de mortes, por causa da doença, soma 12 mil por ano.

Na semana em que o mundo inteiro discutiu os avanços e os desafios da luta contra a AIDS, o Fantástico foi à casa do Beto Volpe em São Vicente, litoral de São Paulo. Ele convive com essa realidade há 23 anos.

Beto contraiu o vírus da AIDS em 1989, aos 28 anos de idade. Em 1996, pesando 34 kg, ele foi considerado um paciente terminal.

"Minha mãe, maravilhosa como sempre: 'meu filho não terminou nada ainda. Vai terminar quando ele morrer. Ele não morreu ainda'", conta Beto Volpe.

Nessa época, os primeiros remédios do chamado "coquetel" começaram a chegar ao Brasil.

"Muitos pacientes que hoje estão vivos não estariam vivos se não fosse a chegada desse medicamento que certamente mudou a história da Aids e mudou a historia do Beto também", declara Marcos Caseiro, médico de Beto.

Beto Volpe decidiu viver intensamente. Há dois anos, realizou um sonho: saltar de paraquedas.

"No momento em que o instrutor passa o controle do paraquedas para a gente, aquele momento é mágico. Você está controlando a natureza, você está controlando a lei da gravidade", conta Beto Volpe.

"Você já se arrependeu de alguma coisa?", pergunta o repórter. "Sim. Me arrependi de ter perdido a fé. Com a morte do Cazuza, morreu muito de nós. E nesse momento, eu perdi a minha fé. A fé, no sentido que amanhã vai ser melhor que hoje", responde Beto.

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