sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

PROMOTORIA DENUNCIA 35 POR ENVOLVIMENTO NA “MÁFIA DA MERENDA”.

PAGUEM AS MERENDEIRAS!
CONTINUA O IMPASSE AO PAGAMENTO DAS MERENDEIRAS DE GUARUJÁ. COMO ANDA A INVESTIGAÇÃO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO SOBRE A MÁFIA DA MERENDA?


PROMOTORIA DENUNCIA 35 POR ENVOLVIMENTO NA “MÁFIA DA MERENDA”.

Após quatro anos de investigação, o Ministério Público de São Paulo denunciou (acusou formalmente) 35 pessoas, entre elas 7 empresários e 20 executivos, suspeitos de conluio para fraudar licitações da merenda escolar em várias prefeituras do Estado, inclusive a de São Paulo.

A "máfia da merenda", como foi chamado o grupo, é acusado pelos crimes de formação de cartel, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Segundo a Promotoria, as empresas eram beneficiadas nas licitações e, em troca, pagavam uma porcentagem a funcionários municipais, além de emitir notas fiscais falsas.

Além dos empresários e executivos, foram denunciados "testas de ferro" (quem empresta o nome para encobrir o de outro), dois advogados e o secretário municipal de Saúde, Januário Montone. Ele é acusado de ter recebido R$ 600 mil de propina quando era secretário de Gestão, em 2007.

A denúncia, oferecida na quarta-feira (7), ainda não foi apreciada pela Justiça. Caso seja aceita, será aberto processo criminal contra os acusados.

Foram denunciados os empresários Eloízo Afonso Gomes Durães, da SP Alimentação; Valdomiro Francisco Coan e Geraldo João Coan, da J. Coan; Marco Aurélio Ribeiro da Costa, da Sistal; Sérgio de Nadai e Fabricio Arouca de Nadai, da Convida, e Ignácio de Moraes Junior, da Nutriplus.

Três nutricionistas do Departamento de Merenda Escolar da Prefeitura de São Paulo também vão responder a processo criminal.

Todos os envolvidos negam as acusações.

ESQUEMA

A Promotoria aponta que o esquema começou em 2001, era sofisticado e contava com líder, secretário, tesoureiro e pessoas responsáveis pela corrupção de funcionários públicos.

Segundo a denúncia, os empresários utilizavam códigos para contabilizar os pagamentos ilegais a esses funcionários e a empresas "fantasmas".

Além do esquema na merenda, é atribuído aos acusados o financiamento irregular de campanhas políticas em vários Estados.

Fonte: Folha de São Paulo

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