GUARUJÁ QUASE FICOU SEM ÔNIBUS NESTA SEGUNDA-FEIRA
MOTORISTAS NÃO QUERIAM SAIR COM OS ÔNIBUS DA GARAGEM, POR CAUSA DOS FREQUENTES ATRASOS E DO NÃO PAGAMENTO DO
VALE REFEIÇÃO NESTE MÊS.
Por um triz, a população de Guarujá não ficou sem os 155 ônibus urbanos da empresa de transporte coletivo Translitoral, na manhã de chuva forte desta segunda-feira (28).
Por volta das 4 horas da madrugada, os motoristas não queriam sair com os ônibus da garagem, no bairro Santo Antônio, por causa dos frequentes atrasos e do não pagamento do vale refeição neste mês.
Os profissionais chamaram a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e região, que imediatamente chegou ao local e ponderou sobre o protesto.
O vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, explicou, em reunião no local, que a paralisação seria prejudicada sem algumas providências burocráticas.
Prefeitura
Ele propôs e o sindicato mandou ofício à prefeitura, na tarde desta segunda-feira (28), informando que a categoria poderá suspender as atividades, a partir desta terça-feira (29).
O sindicalista sugeriu ainda que a entidade publique aviso aos usuários do transporte coletivo, em jornal de circulação no município, alertando sobre a paralisação.
Betinho recomendou ainda que a assessoria de comunicação do sindicato divulgue essa possibilidade de paralisação às redações de jornais, televisões, rádios e sites.
“Infelizmente, por incapacidade administrativa da empresa, quem sofre são os trabalhadores e a população”, reclama o sindicalista, para quem o atraso do vale refeição “é inaceitável”.
Para ele, o não pagamento do vale, “embora em menor proporção, corresponde ao não pagamento do salário, que possibilita a deflagração de greve sem burocracias judiciais”.
A empresa tem 500 motoristas e 300 empregados de manutenção, escritório e fiscalização. Em 11 de setembro de 2013, a categoria paralisou o serviço, por duas horas, pelo mesmo motivo.
Saúde
O sindicato tem alertado a prefeitura que a empresa, além de atrasar o vale refeição e os adiantamentos salariais, vem também atrasando o pagamento do plano de saúde dos trabalhadores e de seus dependentes.
“Nossa intenção não é dar dor de cabeça à população”, diz Betinho. “Mas não podemos aceitar que a categoria fique sem atendimento médico e cirúrgico por falta de pagamento do plano de saúde”.
“Para resolver esse problema”, finaliza o sindicalista, “precisamos de ajuda do poder concedente (prefeitura). Caso contrário, teremos que dispor da greve, instrumento legítimo dos trabalhadores”.
Fonte: Força Sindical
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