segunda-feira, 21 de abril de 2014

MORADORES DO RABO DO DRAGÃO RECLAMAM DA RETIRADA DE UM COLETIVOS.

MORADORES DO RABO DO DRAGÃO RECLAMAM DA RETIRADA DE UM COLETIVO DA LINHA 5
POPULAÇÃO ESTÁ HÁ UMA SEMANA SEM ENTENDER PORQUE ÔNIBUS QUE TRAFEGAM PELA REGIÃO FORAM RETIRADOS DE CIRCULAÇÃO.


O velho e sábio ditado já dizia: na luta do rochedo com o mar, quem se ferra é o marisco. Pois é isso que está ocorrendo em Guarujá, com a retirada, desde o último sábado (12), de um ônibus da linha cinco, que atende dezenas de moradores dos bairros localizados numa área conhecida como Rabo do Dragão – que se estendem às margens da Rodovia Ariovaldo Viana (estrada Guarujá-Bertioga).

Após receber inúmeros telefonemas, a reportagem buscou informações sobre quem seria o “pai” da iniciativa e acabou se deparando com uma situação inusitada: a Prefeitura afirma que a retirada foi a pedido da Translitoral que, por sua vez, garante que foi a pedido da Administração. No final, é a população que vem sofrendo.      

A concessionária do transporte público em Guarujá diminuiu um veículo durante o período diurno, dos três que operam a linha. O fato se agrava porque, segundo os moradores, além de aumentar o intervalo entre os carros, no período noturno, a empresa passou a colocar apenas um carro à disposição dos moradores da região, que não têm condições de bancar outro meio de locomoção. O resultado não podia ser pior: no mínimo uma hora de espera.

Sem qualquer consulta pública, dias atrás, a empresa andou distribuindo um panfleto dentro dos ônibus sobre a mudança, que vem acarretando a perda da integração das passagens, obrigando a população a pagar uma segunda tarifa.

Pontos cheios

Falta de passageiros não existe. Desde sábado (12), inúmeros moradores vêm ligando para a redação do Diário do Litoral (DL) reclamando que a iniciativa acarretou prejuízos, tornando a vida dos usuários um verdadeiro inferno. Muitos estão perdendo consultas médicas, atrasando no trabalho e na escola. Outros chegam no serviço estressados por serem obrigados a viajar de pé e apertados.

Translitoral e Prefeitura

Procurada, na ocasião, a Translitoral, por intermédio de sua Assessoria de Imprensa, resumiu alertando que estava respondendo a todos os questionamentos diretamente ao Ministério Público. Já a Prefeitura de Guarujá disse que o Departamento Jurídico não havia recebido a representação do MP e, por desconhecer teor, não tinha como se manifestar sobre o assunto. Nem a Administração, nem a empresa manifestaram preocupação com os usuários.  

Fonte: Diário do Litoral

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