quinta-feira, 31 de julho de 2014

COMISSÃO, LIDERADA POR MÁRCIA RUTE, ACEITA 0,5% E AINDA PROPÕE ENVIO DE ANTIGO PROJETO

SINDSERV ACEITA 0,5% DE REAJUSTE
COMISSÃO, LIDERADA POR MÁRCIA RUTE, ACEITA 0,5% E AINDA PROPÕE ENVIO DE ANTIGO PROJETO, QUE INCLUI ABONO NÃO ACEITO PELOS PROFESSORES. PROPOSTA NÃO VAI À ASSEMBLEIA.


Ontem, em reunião envolvendo a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Guarujá (Sindserv), Márcia Rute Daniel, e a prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB), ficou acordado o encaminhamento, na próxima terça-feira (5), à Câmara, o mesmo projeto de lei anterior - que propõe R$ 200,00 de abono (sem incorporação salarial), 0,5% de reajuste e a correção das tabelas salariais do funcionalismo público municipal. 

Diferente do que havia anunciado no estacionamento do Paço esta semana para dezenas de professores, Márcia Rute não vai submeter a proposta à assembleia, que seria realizada amanhã, com previsão de participação de grande parte dos educadores contrários aos 0,5% e o abono - que não incorpora aos salários e nem aos benefícios trabalhistas, “porque a comissão representativa das principais categorias defendeu a proposta que será encaminhada ao Legislativo”, afirma nota do Sindserv.   

Vale a pena lembrar que a Câmara, por unanimidade, rejeitou a proposta de apenas 0,5 de reajuste e abono, pelo simples fato dela não ser pactuada com os professores, liderados pelo Sindicato dos Professores de Escolas Públicas do Município (Siproem). Na próxima terça-feira, os educadores devem, novamente, interromper a primeira sessão ordinária pós-recesso, mesmo com a greve suspensa pela Justiça.  

Recurso

Ainda ontem, a direção do Siproem informou que entrará com recursos para tentar mudar a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), Antônio Carlos Malheiros, concedendo liminar favorável à Prefeitura determinando a suspensão da greve dos professores da rede municipal de ensino com o retorno imediato às salas de aula. A decisão estabelece ainda multa diária no valor de R$ 100 mil ao Sindicato dos Professores de Escolas Públicas do Município (Siproem), em caso de descumprimento.

“Lamentamos pela atitude da atual administração que obrigará os professores a retornarem para às salas de aula magoados, feridos, insatisfeitos e acima de tudo desmotivados. Não consigo compreender qual será o ganho para a Educação Municipal neste momento”, afirma a presidente do Siproem, Joanice Gonçalves. 

A sindicalista afirma que a luta dos professores por um reajuste digno não acaba. “Continuamos orgulhosos por sermos uma categoria guerreira, unida e fortalecida a cada dia. Nosso jurídico já está entrando com todas as medidas judiciais cabíveis neste momento. Desejamos agora que o judiciário use a mesma rapidez e medida para julgar o nosso reajuste, pois mais do que nunca estamos convictos que não merecemos 0,5% de reajuste anual. Voltaremos as nossas escolas vencedoras, de cabeça erguida por não termos desistido da nossa luta”, completa Joanice.

Na última terça-feira (29), cerca de 800 professores, na quadra do Grêmio Recreativo Escola de Samba Amazonense, em Vicente de Carvalho, haviam decidido manter a greve e apresentar uma proposta englobada à Administração: a reposição da inflação (5,82%), manter a correção das tabelas salarias e definir a reposição das aulas. Os educadores já voltaram para as escolas.

Fonte: Carlos Ratton/Diário do Litoral     

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