terça-feira, 30 de setembro de 2014

A GREVE É ILEGAL, AGORA NÃO RECEBER O VALE REFEIÇÃO É LEGAL PREFEITA?

FAZER GREVE É ILEGAL, AGORA PASSAR FOME POR FALTA DE VALE REFEIÇÃO É LEGAL PREFEITA DE GUARUJÁ?
ANTONIETA DIZ QUE GREVE É ILEGAL E MINIMIZA ATRASO DE TICKET REFEIÇÃO.


MARIA ANTONIETA DE BRITO (PMDB) FEZ UM PRONUNCIAMENTO NESTA SEGUNDA. PREFEITA DECIDIU FALAR APÓS SURGIMENTO DE GREVE GERAL DOS ÔNIBUS NA CIDADE.

A Prefeita de Guarujá, no litoral de São Paulo, fez um pronunciamento, na manhã desta segunda-feira (29), para falar sobre a greve promovida pelos funcionários da empresa Translitoral, responsável pela circulação dos ônibus na cidade. Maria Antonieta de Brito (PMDB) afirmou que foi pega de surpresa pela greve e que a situação é ilegal.

Em pronunciamento, a prefeita diz que foi avisada da greve por um assessor, que mora nas proximidades da sede da Translitoral. “Fui pega de surpresa, na madrugada desta segunda-feira. Fui avisada por um assessor que mora ali perto. A greve é ilegal, não teve comunicação prévia de 72 horas como é previsto”, comenta.

Sobre o pagamento do ticket alimentação, Antonieta minimizou o atraso e confirmou que o pagamento já estava agendado. “Não houve o pagamento desde quinta-feira, mas já estava agendado para amanhã. A prefeitura vai notificar a empresa e o sindicato sobre a atitude irresponsável dos funcionários”, explica.

Uma reunião entre a prefeitura e a empresa responsável pelo transporte público de Guarujá foi agendada para o início da tarde para tentar resolver a situação.

100% parado
Os funcionários e demais empregados da empresa Translitoral entraram em greve nesta segunda-feira. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região (SINDROD), o motivo da greve é a falta do pagamento do vale-refeição de setembro. A greve afeta 100% dos ônibus da cidade.

O sindicato afirma que os ônibus deveriam começar a circular a partir das 4h30, mas os funcionários paralisaram o serviço espontaneamente. O pagamento do benefício deveria ser pago na sexta-feira (26). Os trabalhadores permanecerão em greve até que a Translitoral deposite o valor, que é de R$ 390, ou que a empresa consiga uma liminar na Justiça, obrigando os funcionários a circular a frota, mesmo que parcialmente.

Uma das afetadas pela paralisação foi a jovem Milena Baptista, que precisou pegar uma carona já que não havia ônibus na cidade nas primeiras horas da manhã. "A greve pegou a gente de surpresa. Foi do nada. Tive que mudar a minha rotina e os meus horários. Meu pai teve que me dar uma carona de moto até o meu trabalho hoje pela manhã", conta.

A Translitoral, empresa do grupo Sobral, transporta cerca de 75 mil passageiros por dia, em 177 ônibus e micro-ônibus, distribuídos em 30 linhas urbanas que circulam por todas as áreas da cidade com tarifa de R$ 2,80. A empresa afirmou que foi pega de surpresa e está adotando as medidas jurídicas cabíveis para o retorno do serviço. Segundo a empresa, o valor referente ao ticket refeição será creditado à 0h desta terça (30).

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