sexta-feira, 18 de setembro de 2015

GUARUJÁ TEM O PIOR NÍVEL DE LEITURA, ESCRITA E MATEMÁTICA DA BAIXADA!

PARABÉNS PROFESSORA MARIA ANTONIETA DE BRITO E SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO PRISCILA BONINI!
GUARUJÁ TEM O PIOR NÍVEL DE LEITURA, ESCRITA E MATEMÁTICA DA BAIXADA SANTISTA, DIZ MEC.


A cidade de Guarujá ficou com a pior classificação da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, nos três quesitos da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2014, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira (17). 

A avaliação do MEC mede o conhecimento destes estudantes em diferentes níveis de três áreas: leitura, escrita e matemática. A avaliação é feita com alunos do 3º ano do fundamental, de escolas municipais e estaduais, em áreas urbanas e rurais. Há níveis em cada um dos quesitos, sendo o 1 considerado o pior. Já o 5 é o melhor. 

Na escala de leitura, é considerado inadequado apenas o nível 1. Guarujá foi a cidade com o maior número de alunos neste nível, com 21,88% dos estudantes. Eles são capazes apenas de ler palavras com sílabas canônicas (compostas de uma vogal e uma consoante) e não canônicas. 

Já Cubatão teve o melhor resultado da região na leitura. Cerca de 18,69% dos alunos se enquadram no nível 4, onde o estudante já deve ser capaz de reconhecer a relação de tempo em texto verbal e os participantes de um diálogo em uma entrevista ficcional, identificam outras estruturas sintáticas em textos curtos, como o pronome possessivo, o advérbio de lugar e o pronome demonstrativo, entendem o sentido de trechos de contos e o sentido de palavras em meio a texto mais compridos. Em escrita, do nível 1 ao 3, os estudantes demonstram que não aprenderam o esperado. 

Cerca de 11,35% das crianças de Guarujá “ainda não escrevem palavras alfabeticamente” e “provavelmente não escrevem o texto ou produzem textos ilegíveis”, segundo a ANA. Guarujá tem o maior número de alunos no nível 1 da Baixada Santista. 

A cidade de Itanhaém lidera o ranking das cidades da região que tem o maior número de estudantes no nível 5 da escrita. Eles representam 19,73% dos estudantes avaliados. Esses alunos sabem continuar uma narrativa, com uma situação central e final, articulam as partes do texto com conectivos, separam e escrevem as palavras corretamente, mas ainda podem apresentar “alguns desvios ortográficos e de pontuação que não comprometem a compreensão”. 

Já em matemática, são considerados níveis insuficientes de aprendizado o 1 e o 2, onde estão 21,19% dos alunos avaliados de Guarujá. Espera-se que as crianças saibam contar até 20, ler as horas e minutos em relógio digital e comparem objetos pelo seu comprimento, entre outras habilidades. 

A cidade também ficou na pior colocação da Baixada Santista neste quesito, segundo dados da ANA. Cubatão aparece como a cidade com o maior número de estudantes avaliados no nível 4 de matemática. 

Cerca de 42,09% das crianças são capazes de ler as horas e minutos em relógios analógicos, sabem ler alguns elementos de gráficos de barra, fazem operação de subtração com até três algoritmos e divisão em partes iguais ou em proporcionalidade sem auxílio de imagens. 

Entenda o exameEm 2012, o governo criou o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), um compromisso dos governos federal, estaduais e municipais para garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas quando concluírem o 3º ano do fundamental. 

A ANA, que começou a ser realizada em 2013, é feita com os estudantes em duas provas: na de língua portuguesa, há 17 questões de múltipla escolha e três de produção escrita. 

Na prova de matemática, são 20 questões de múltipla escolha. Na divulgação dos dados da ANA de 2014, a primeira vez que o resultado do Brasil foi divulgado publicamente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não indicou quais níveis de cada escala representam aprendizado adequado.

De acordo com o governo federal, em 2014 o Brasil tinha 3.294.729 estudantes matriculados no 3º ano do fundamental, considerando as redes pública e privadas, na zona urbana e em escolas do campo.


Fonte: Revista Digital de Noticias

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