FIM DA FESTA, ADIVINHEM QUEM VAI PAGAR A CONTA ELEITOTÁRIO?
ACABA O FERIADÃO DA REPUBLICA, FESTA NA PRAIA, TURISMO DE UM DIA E A CONTA VAI PARA O MORADOR DO GUARUJÁ, MAIS UMA CORTESIA DA PREFEITA MARIA ANTONIETA DE BRITO.
Domingo, final de tarde, milhares de turistas dirigindo-se as suas casas, Vila Julia alagada como sempre e me pergunto após um feriado que ainda não acabou, quem pagará a conta? Muita gente que ganhou um dinheirinho deve estar comemorando, quiosques, ambulantes ilegais, veículos de comunicação, supermercados, pousadas, hotéis, empreiteiras de lixo, mas a grande parcela da população deveria estar chorando, a conta ficou para nós mais uma vez.
Ninguém por aqui é contra os shows na cidade, turistas, enfim, um turismo legal. O que assistimos neste final de semana, pessoalmente assisti de camarote porque resido apenas há duas quadras do local do evento na Praia da Enseada, elegantemente chamado de Big Beach Boutique Brasil, que nos mostrou mais uma vez o desgoverno na Ilha de Santo Amaro.
Por que a nossa cidade durante 10 meses ao ano não recebe um evento deste porte? Simplesmente porque temos no governo pessoas despreparadas e incompetentes. Assisti a reuniões de Associações de Moradores, Consegs e os mais diversos segmentos da sociedade civil pirar com o evento próximo ao feriado. O problema não era o show e sim os efeitos colaterais produzidos pelo evento.
O Ministério Público desde o final década de 80 (quem não se lembra dos festivais de verão nas praias?) vem se mostrando contra esse tipo de atividade, mas misteriosamente em Guarujá, mais uma vez nada acontece a favor da população. Enquanto policiais mais uma vez eram atacados em um bolsão de pobreza, as famosas Vila Zilda, Cachoeirinha, centenas de homens da Polícia Militar protegiam endinheirados e filhinhos de papai que gastaram de 90 à 350 reais para assistir um show no final da Praia da Enseada.
A Polícia Militar de vários Estados cobra das Federações de Futebol a conta por ter que policiar Estádios de Futebol, como a Secretária de Segurança do Rio Grande do Sul que chega a gastar de 7 à 8 milhões por ano para policiar as Arenas e Estádios de Futebol. Quanto custou o aparato de segurança ao redor do show de Fatboy Slim no Guarujá? Quanto custou a hora-extra dos Guardas Municipais? Os plantões nos Pronto-Socorros?
Não serei injusto, todos tem direito a segurança, mas por que assisto assaltos diariamente no mesmo bairro que ocorreu o evento e não vejo a mesma estrutura de segurança para defender os moradores da cidade, meus vizinhos, os mesmos que pagam religiosamente seus impostos diariamente para manter essa turma de incompetentes na gestão da cidade.
Queremos shows, queremos assistir a Ivete Sangalo, David Guetta, Fatboy Slim, Nervo e muitos outros. Queremos ter a mesma oportunidade dos endinheirados, ou seja, não pagar até 350 reais para assistir um espetáculo que está sendo produzido nas praias públicas, aquelas praias que o SPU, hoje dirigido pela Petista Cassandra Moroni Nunes e que cobra uma fortuna de Laudemio dos imóveis a beira mar. Praias que por sinal foram fechadas com tapumes de alumínio e protegidos como uma Penitenciária Federal.
Queremos a mesma oportunidade de prestigiar os eventos e segurança para andar pelo calçadão, como no mês de maio, sem ter o celular, a bolsa e a bicicleta furtada por um delinquente juvenil. Não gostaria de ter meu IPTU majorado, devido a empresa que coleta o lixo, ter seu serviço aumentado por 10 vezes e o repasse ser enviado para nossa casa. Gostaria de não assistir o desrespeito aos jardins e calçadão, recém-reformados à um custo inicial de 6 milhões que se transformou em 14 milhões, num edital publicado no último sábado. Não gostaria de assistir à caminhões gigantes trafegando em bairros e arrancar a fiação telefônica, devido ao excesso de altura e carga.
Enfim, não gostaria de ver a minha querida praia da Enseada, tão judiada pela descarga de esgoto, receber milhares de toneladas de lixo, jovens bêbados nas ruas, carros com milhares de reais de som infernizando a vida de quem trabalha e precisa descansar, empilhados nas ruas próximas ou, congestionados em ruas esburacadas, tudo sem o minimo controle do poder público.
Infelizmente não temos muito a comemorar, agora nós sabemos quem está comemorando, quanto faturou e como gastará os frutos da desgraça alheia que assola nossa cidade há mais de cinco anos. Esperança, Fé, tudo isso vai mudar e os responsáveis irão pagar, mais ou mais tarde.
Ninguém por aqui é contra os shows na cidade, turistas, enfim, um turismo legal. O que assistimos neste final de semana, pessoalmente assisti de camarote porque resido apenas há duas quadras do local do evento na Praia da Enseada, elegantemente chamado de Big Beach Boutique Brasil, que nos mostrou mais uma vez o desgoverno na Ilha de Santo Amaro.
Por que a nossa cidade durante 10 meses ao ano não recebe um evento deste porte? Simplesmente porque temos no governo pessoas despreparadas e incompetentes. Assisti a reuniões de Associações de Moradores, Consegs e os mais diversos segmentos da sociedade civil pirar com o evento próximo ao feriado. O problema não era o show e sim os efeitos colaterais produzidos pelo evento.
O Ministério Público desde o final década de 80 (quem não se lembra dos festivais de verão nas praias?) vem se mostrando contra esse tipo de atividade, mas misteriosamente em Guarujá, mais uma vez nada acontece a favor da população. Enquanto policiais mais uma vez eram atacados em um bolsão de pobreza, as famosas Vila Zilda, Cachoeirinha, centenas de homens da Polícia Militar protegiam endinheirados e filhinhos de papai que gastaram de 90 à 350 reais para assistir um show no final da Praia da Enseada.
A Polícia Militar de vários Estados cobra das Federações de Futebol a conta por ter que policiar Estádios de Futebol, como a Secretária de Segurança do Rio Grande do Sul que chega a gastar de 7 à 8 milhões por ano para policiar as Arenas e Estádios de Futebol. Quanto custou o aparato de segurança ao redor do show de Fatboy Slim no Guarujá? Quanto custou a hora-extra dos Guardas Municipais? Os plantões nos Pronto-Socorros?
Não serei injusto, todos tem direito a segurança, mas por que assisto assaltos diariamente no mesmo bairro que ocorreu o evento e não vejo a mesma estrutura de segurança para defender os moradores da cidade, meus vizinhos, os mesmos que pagam religiosamente seus impostos diariamente para manter essa turma de incompetentes na gestão da cidade.
Queremos shows, queremos assistir a Ivete Sangalo, David Guetta, Fatboy Slim, Nervo e muitos outros. Queremos ter a mesma oportunidade dos endinheirados, ou seja, não pagar até 350 reais para assistir um espetáculo que está sendo produzido nas praias públicas, aquelas praias que o SPU, hoje dirigido pela Petista Cassandra Moroni Nunes e que cobra uma fortuna de Laudemio dos imóveis a beira mar. Praias que por sinal foram fechadas com tapumes de alumínio e protegidos como uma Penitenciária Federal.
Queremos a mesma oportunidade de prestigiar os eventos e segurança para andar pelo calçadão, como no mês de maio, sem ter o celular, a bolsa e a bicicleta furtada por um delinquente juvenil. Não gostaria de ter meu IPTU majorado, devido a empresa que coleta o lixo, ter seu serviço aumentado por 10 vezes e o repasse ser enviado para nossa casa. Gostaria de não assistir o desrespeito aos jardins e calçadão, recém-reformados à um custo inicial de 6 milhões que se transformou em 14 milhões, num edital publicado no último sábado. Não gostaria de assistir à caminhões gigantes trafegando em bairros e arrancar a fiação telefônica, devido ao excesso de altura e carga.
Enfim, não gostaria de ver a minha querida praia da Enseada, tão judiada pela descarga de esgoto, receber milhares de toneladas de lixo, jovens bêbados nas ruas, carros com milhares de reais de som infernizando a vida de quem trabalha e precisa descansar, empilhados nas ruas próximas ou, congestionados em ruas esburacadas, tudo sem o minimo controle do poder público.
Infelizmente não temos muito a comemorar, agora nós sabemos quem está comemorando, quanto faturou e como gastará os frutos da desgraça alheia que assola nossa cidade há mais de cinco anos. Esperança, Fé, tudo isso vai mudar e os responsáveis irão pagar, mais ou mais tarde.