CENSURA NO GUARUJÁ, A VENEZUELA É AQUI!!!
PREFEITA DE GUARUJÁ CONSTRANGE IMPRENSA COM A SUA GESTAPO MUNICIPAL EQUIPADA COM EQUIPAMENTOS DE FILMAGEM E FOTOGRAFIA!!!

Depois de proibir a distribuição de jornais no interior do Paço Municipal há mais de 430 dias, promover a Censura Econômica para retirar do ar o Programa do Augusto na GuaruTV, bloquear o acesso nos computadores da Prefeitura aos sites dos Inconfidentes do Guarujá, a novidade da Prefeita de Guarujá, aquela que bate boca com opositores, jornalistas e desafetos em rádios, eventos e solenidades, uma equipe de TV da Guarda Civil Municipal, a Gestapo, que "tenta" constranger a imprensa com sua Polícia Política particular, a mesma que acompanha a prefeita como escolta em eventos privados, públicos, transformando-a em uma Chefe de Executivo patética e ridícula, haja vista o exemplo de seus colegas dos outro oito municípios que não apresentam-se com um bando de Gorilas Fantasiados nos eventos.
A Guarda Municipal não quer proteger os Cemitérios Municipais, não protege as Escolas Públicas( temos um gordo contrato com uma empresa privada) e basta ver o índice de roubo e furtos de veículos e motocicletas em algumas Escolas Públicas do bairro da Enseada sem segurança alguma.
Não orienta o trânsito nas portas das escolas públicas e privadas, recentemente morreu uma criança atropelada por um ônibus municipal na Vila Julia, não existe absolutamente nada por lá de policiamento nem em outras escolas, haja vista os abusos cometidos diariamente.
Nossa pergunta é a seguinte: - Será que essas Câmeras, Maquinas Fotográficas, Fitas são originarias daquela "extorsão social", praticada contra as Arenas, Imprensa e Fornecedores, a mesma que gerou uma Ação Civil Pública pelo Ministério Público envolvendo o Secretário-Afilhado?
Será que os equipamentos de filmagem como o carro da Prefeita Maria Antonieta, os veículos da GCM, e mais uma dezenas de veículos locados, não dispõe de Contrato de Locação, Medição e Seguro, já que não vimos a publicação do Edital de Licitação, Extrato de Contratação e Contratos dos Veículos e das Câmeras de Vídeo.
Vamos dar o troco filmando algumas residências do poder que parecem Terminais de Aeroportos Internacionais devido a movimentação de pessoas e malas entrando e saindo durante todo dia???
Caso vocês imaginem que estes medíocres Guerrilheiros do MR-8, que instalaram-se no Guarujá, comedores de Lagostas e bebedores de Whisky importado nos restaurantes 5 estrelas com o dinheiro público, estão parando por ai, enganam-se.
Esses aspirantes a Fidel Castro (Cuba), Hugo Chaves (Venezuela), Kim Jong-il Coréia do Norte), Mahmoud Ahmadinejad (Irã), estão há mais de sessenta dias articulando com outros medíocres Assessores de Imprensa de municípios vizinhos para desligar transmissores em cidades com Guerrilheiros de Lagostas, para imobilizar críticos e desafetos com programas mostrando as irregularidades cometidas.
Também temos um funcionário na Prefeitura de Guarujá muito preocupado ou desocupado, com o Tablóide Os Inconfidentes, foi realizada uma consulta no Sindicato dos Jornalistas perguntando sobre a ilegalidade da circulação do informativo ou blog de papel que não é jornal, aliás a ignorância e falta de informação orbita nesta administração, bastava uma simples consulta a Lei de Imprensa e a PEC que extinguiu o Diploma de Jornalistas, ou a Prefeita Ditadorazinha recebesse a Diretoria do Sindicato, a qual ela recusa-se, como uma boa Prefeita Chavista.
Maria Antonieta de Brito, infelizmente para seu azar e dos seus cúmplices, a Internet é uma zona livre e vamos continuar a denunciar a malversação do dinheiro público, as compras absurdas e as irregularidades que essa administração que compra 14 milhões de Uniformes e não entrega, 7 milhões de material de limpeza, 6 milhões de Carne, Perua Kombi locada por 12 mil, Tenda locada por 370 mil, e muito mais absurdos que estão sendo diariamente informado ao Grupo de Repressão a Crimes Financeiros e Lavagem de Dinheiro da Policia Federal, Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
CENSURA: UM DINOSSAURO QUE DEVE FICAR EXTINTO
A imprensa foi alvo da censura durante a ditadura instaurada pelo golpe civil-militar de 1964, que assumiu múltiplas formas: a lei da imprensa de 1967, a censura prévia, em 1970, a autocensura.
Tratando-se, por princípio, de violação à liberdade de expressão, direito essencial e elementar da democracia, atingiu a imprensa de maneira diferenciada uma vez que o termo refere-se a um conjunto muito amplo e variado de órgãos de informação. Assim, se a censura serviu para cercear periódicos de grande circulação como Última Hora e Correio da Manhã e os da imprensa alternativa ou nanica, como Opinião, Movimento, Em Tempo, Pasquim, igualmente foi útil a muitos outros para calar aqueles que veiculavam posições contrárias ao regime e/ou à ordem capitalista. A censura, assim, desempenhou papel fundamental na implantação e na consolidação da ditadura, silenciando uns e servindo a outros. Houve abençoados pela censura que construíram impérios de comunicações.
Lembrar os jornalistas que resistiram ao arbítrio não pode implicar no esquecimento daqueles – jornalistas e jornais – que estiveram a favor do arbítrio, louvando em suas páginas os grandes feitos dos militares, suas conquistas econômicas e a pacificação do país, celebrando a eliminação dos terroristas e dos maus brasileiros que ameaçavam a ordem e o progresso.
Essas palavras eram recorrentes na maior parte da grande imprensa não exclusivamente devido à censura, mas, principalmente, porque seus editores – e leitores - assim viam a realidade.
A ABI, Associação Brasileira de Imprensa, conhecida desde o final dos anos 1970 e nas décadas seguintes como a trincheira da liberdade, era uma instituição de representação dos jornalistas com muitas nuanças e interesses diferenciados, muito longe da unidade e do combate sugeridos por certas versões.
A atuação dos alternativos Opinião, Movimento, Em Tempo, Pasquim, que enfrentaram as arbitrariedades e imposições do regime, com a espada da censura sobre suas cabeças, deve ser situada nesse contexto, sob pena de, ao se homenagear a resistência, silenciarmos sobre a imensa zona cinzenta, com suas muitas nuanças que variaram ao longo do tempo e das circunstâncias, na qual esteve a maior parte dos jornais e jornalistas lidos pela maioria da população.
É nessa zona cinzenta, portanto, que se encontram igualmente seus leitores, não porque manipulados e enganados, mas, porque encontrava neles muito de seus valores e referências. Homenagear a resistência de jornais e jornalistas é antes de tudo compreender a complexidade e as evoluções da época, nas quais a imprensa teve lugar relevante, intermediando as relações entre opinião e regime.
Homenageá-los não é ver os censores-imbecis enganados por jornalistas-inteligentes, encontrando aí mais uma dualidade simplificadora que contorna o esforço de compreensão, levando a lugar nenhum. Homenagear os jornalistas resistentes é enxergar o universo no qual atuaram, é resistir a uma certa memória que silencia a história.