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sábado, 29 de março de 2014

RÉU DO MENSALÃO AMEAÇA DOLEIRO DE ESQUEMA BILIONÁRIO.

EM E-MAIL, RÉU DO MENSALÃO AMEAÇA DOLEIRO DE ESQUEMA BILIONÁRIO.

JOÃO CLÁUDIO GENU, EX-ASSESSOR DA LIDERANÇA DO PP, PEDE QUE ALBERTO YOUSSEF CUMPRA COMPROMISSO E DIZ: "VOU ATÉ AS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS"


A complexa engenharia criminosa do mensalão implodiu há quase nove anos, quando o então deputado Roberto Jefferson denunciou a existência da rede de corrução. Mas alguns personagens do esquema continuaram em ação muito tempo depois de a engrenagem principal ter sido desfeita.

Na época do escândalo, João Cláudio Genu era chefe de gabinete da liderança do PP na Câmara. Ele foi responsável por sacar recursos do valerioduto para José Janene, líder do partido. Em troca, o PP asseguraria o apoio da sigla ao governo Lula. O escândalo veio à tona em 2005. Genu deixou o cargo em 2007. Em 2010, Janene morreu. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a proferir as sentenças do caso do mensalão. Ainda assim, o ex-assessor continuou tratando de negócios não-republicanos.

Em fevereiro de 2013, Genu enviou um e-mail ameaçador ao doleiro Alberto Youssef, que, segundo a Polícia Federal, lavou o dinheiro obtido pelo núcleo do PP no mensalão. O doleiro tem um longo histórico de participação em episódios desabonadores da República – o último deles é a suspeita de ter pago propina a Paulo Roberto Costa, então diretor da Petrobras. E foi pelas mãos do deputado Janene que Youssef se aproximou de Costa.

O doleiro tinha em Genu um intermediário para o contato com autoridades. Mas, especialmente após a morte de Janene, ele parece ter prescindido do antigo aliado. Passou a atuar diretamente com figuras poderosas. 

Youssef já não dependia de Genu. E, segundo a queixa do ex-assessor do PP, também não quitou dívidas assumidas com o antigo parceiro. É justamente esse o assunto do e-mail enviado por Genu e interceptado pela polícia. “O que está acontecendo? Não tenho tido sucesso nas coisas que você trata comigo. Não entendo muito bem porque sempre procurei te respeitar e considerar. Ainda quando o finado [referência a Janene, segundo os relatórios da PF] estava entre nós, a forma de aproximação era grande, o agrado era de todo jeito, se falava em amizade e tudo mais. Mas ele se foi e tudo que ouvia era da boca p [para] fora.”

"Você se aproximou do PR. Não tenho ciúme, mas me sinto traído. Você se aproximou das pessoas boas e poderosas que te apresentei, também não sinto ciúme, mas também me sinto traído. Tudo que fizemos e que você ficou de honrar o que me é de direito tem sido postergado a [sic] quase dois anos. Não compreendo. Hoje está poderoso, cortejado por todos, resolve tudo para todos. Mas eu não quero nada, só o que me é devido. Não consigo mais ter confiança em nada que é tratado comigo”", afirmou o ex-assessor. PR, dizem os investigadores, é Paulo Roberto Costa, o ex-todo-poderoso diretor de Abastecimento da Petrobras que foi preso com Youssef na Operação Lava-Jato, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal.

No fim da mensagem, Genu escreve em tom de ameaça: “Não vou deixar barato. O que você está fazendo é muita sacanagem. As realidades, angústias e problemas de cada um de nós são diferentes, mas precisam ser respeitados. Lembre, qualquer problema é muito ruim tanto para você quanto para mim". Ele prossegue: "Vou até as últimas consequências".


Caixa - Segundo a Polícia Federal, Youssef formou um caixa bilionário de campanha com dinheiro sujo. Empresas controladas pelo doleiro recebiam dinheiro de empresas com contratos no setor público e em estatais e o doleiro fazia esse dinheiro girar por seu esquema de lavagem. Depois, “limpo”, o dinheiro retornava para os donos da propina. A engrenagem criminosa também incluía remessas ao exterior.

A investigação reúne casos de entrega em dinheiro vivo, inclusive em Brasília, por meio da rede de lavagem montada por Alberto Youssef. Uma gravação feita polícia mostra como se dava o fluxo dos recursos de origem suspeita administrados por Youssef. Em conversa telefônica com um homem não-identificado, em 12 de novembro do ano passado, o doleiro autoriza a liberação, na capital federal, de “38 reais” (para os investigadores, seriam 38 mil reais). Diz o interlocutor de  Youssef: “Tá na mão aqui, é só ele chegar e receber o dinheiro”. O doleiro afirma que imediatamente avisaria o destinatário do recurso: “Ele já tá indo agora”.

Fonte: Revista Veja

terça-feira, 4 de março de 2014

"O PT ROUBOU", É O CANTO NAS RUAS!

A MASSA CANTA "O PT ROUBOU" DIRETAMENTE DA BAHIA!
O VERDADEIRO TERMÔMETRO DA APROVAÇÃO DO GOVERNO ESTÁ DEMONSTRADO, AS RUAS. ESQUEÇAM AS PESQUISAS ELEITORAIS E A MÍDIA DE ALUGUEL. AS MÍDIAS SOCIAIS NÃO SÃO AS ÚNICAS RESPONSÁVEIS PELA VERDADE, O POVO BRASILEIRO ESTÁ MUITO ESPERTO.


CADEIA PARA A PETRALHADA!

domingo, 3 de julho de 2011

PARTIDO DOS MENSALEIROS!

PARTIDO DA REPÚBLICA, MAS PODEM CHAMAR DE PARTIDO DOS MENSALEIROS!



Corrupção
Dilma afasta cúpula do Ministério dos Transportes envolvida em esquema de propina
Revista Veja On-Line - 02/07/2011 - 17:15
Luciana Marques

Após revelação de VEJA, quatro servidores serão desligados do cargo. Por enquanto, Alfredo Nascimento continuará à frente do ministério.

A presidente Dilma Rousseff decidiu neste sábado afastar do cargo os representantes do Ministério dos Transportes envolvidos em denúncia apontada em matéria de VEJA desta semana. A reportagem revela um esquema de pagamento de propina para caciques do PR, Partido da República, em troca de contratos de obras.

Dilma conversou com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, neste sábado e acertou o afastamento dos envolvidos. São eles: Mauro Barbosa da Silva, chefe de gabinete do ministro; Luís Tito Bonvini, assessor do gabinete do ministro; Luís Antônio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit); e José Francisco das Neves, diretor-presidente da Valec. O desligamento dos funcionários será formalizado a partir da próxima segunda-feira, pela Casa Civil.

"Para garantir o pleno andamento da apuração e a efetiva comprovação dos fatos imputados aos dirigentes do órgão, os servidores citados pela reportagem serão afastados de seus cargos, em caráter preventivo e até a conclusão das investigações", diz o Ministério dos Transportes, em nota.  

Por enquanto, Nascimento continuará à frente do cargo. O ministro disse que vai instaurar uma sindicância interna para apurar "rápida e rigorosamente" o envolvimento de dirigentes da pasta e seus órgãos vinculados nos fatos mencionados pela revista.

"Além de mobilizar os órgãos de assessoramento jurídico e controle interno do Ministério dos Transportes, o ministro decidiu pedir a participação da Controladoria-Geral da União (CGU). As providências administrativas para o início do procedimento apuratório serão formalizadas a partir da próxima segunda-feira", diz a nota.

O ministro rechaçou qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de quaisquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes.

Oposição - Representantes da oposição ameaçam tentar colher assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias envolvendo o Ministério dos Transportes. Também querem convocar o ministro Alfredo Nascimento para prestar esclarecimentos no Congresso Nacional.

No início da semana, o PSDB encaminhará uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal (PF) solicitando a abertura de investigações sobre o caso, um pedido de auditoria especial para o Tribunal de Contas da União (TCU) e um requerimento de convocação do ministro da  Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, na Câmara dos Deputados.

“Os fatos são graves. O afastamento foi correto, mas há necessidade de investigações mais profundas”, afirmou o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP).

Senadores da oposição ouvidos por VEJA neste sábado também exigiram uma postura mais firme da presidente Dilma sobre ao caso.

Caso - A edição de VEJA mostra que, no último dia 24, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com integrantes da cúpula do Ministério dos Transportes no Palácio do Planalto para reclamar das irregularidades na pasta. Ao lado das ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e MÍriam Belchior (Planejamento), ela se queixou dos aumentos sucessivos dos custos das obras em rodovias e ferrovias, criticou o descontrole nos aditivos realizados em contratos firmados com empreiteiras e mandou suspender o início de novos projetos. Dilma disse que o Ministério dos Transportes está sem controle, que as obras estão com os preços “inflados” e anunciou uma intervenção na pasta comandada pelo PR — que cobra 4% de propina das empresas prestadoras de serviços.

A presidente também cobrou explicações sobre a explosão de valores dos empreendimentos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na nota, o ministro Alfredo Nascimento disse que desde janeiro vem tomando as providências para redução dos custos de obras.

"Tal preocupação atende não apenas a necessidade de efetivo controle sobre os dispêndios do ministério, mas também a determinação de acompanhar as diretrizes orçamentárias do governo como um todo. Característica de sua passagem pelo governo federal em gestões anteriores e, obedecendo à sua postura como homem público, Alfredo Nascimento atua em permanente alinhamento à orientação emanada pela presidente".

Reunião - Com planilhas e documentos sobre a mesa, Dilma elevou o tom no encontro com representantes da pasta: “O Ministério dos Transportes está descontrolado”. A presidente chamou de “abusiva”, por exemplo, a elevação do orçamento de obras em ferrovias, que passou de 11,9 bilhões de reais, em março de 2010, para 16,4 bilhões neste mês — salto de 38% em pouco mais de um ano. Dilma também se irritou em especial com a Valec, estatal que cuida da malha ferroviária, e com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pelas rodovias.

O secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, e o diretor de Engenharia da Valec, Luiz Carlos Machado de Oliveira, também estavam na reunião em que Dilma mais falou do que ouviu.  

“Vocês ficam insuflando o valor das obras. Não há orçamento fiscal que resista aos aumentos propostos pelo Ministério dos Transportes. Eu teria de dobrar a carga tributária do país para dar conta”, disse Dilma, quando a reunião caminhava para o fim. Ela deu o diagnóstico: “Vocês precisam de babá. E terão três a partir de agora: a Míriam, a Gleisi e eu”. 

Nas últimas semanas, VEJA conversou com parlamentares, assessores presidenciais, policiais e empresários, consultores e empreiteiros. Ouviu deles a confirmação de que o PR cobra propina de seus fornecedores em troca de sucesso em licitações, dá garantia de superfaturamento de preços e fecha os olhos aos aditivos, alvo da ira da presidente na reunião do dia 24.

O esquema seria encabeçado pelo deputado Valdemar Costa Neto, que em 2005 foi obrigado a renunciar a uma cadeira na Câmara abatido pelo escândalo do mensalão. E também pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que aliás faltou ao encontro com Dilma alegando “compromissos pessoais”.

PARTIDO DA REPÚBLICA DOS MENSALEIROS!

O PARTIDO DA REPÚBLICA (PR) ATACA NOVAMENTE OS COFRES PÚBLICOS!
Dilma afasta cúpula do Ministério dos Transportes envolvida em esquema de propina comandado pelo mensaleiro e presidente de "desonra" do Partido da Republica Valdemar Costa Neto.



VIU SEU ABESTADO, PIOR DO QUE ESTÁ FICA SIM!