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domingo, 31 de janeiro de 2010

A ÁGUA VAMPIRA!

PREFEITURA DE GUARUJÁ E SABESP
A VERDADEIRA PARCERIA DE SANGUE...O SANGUE DA POPULAÇÃO É CLARO!!


Estado e Prefeitura fazem mistério sobre causador de surto de diarréia.

Estado e Prefeitura, misteriosamente, decidiram colocar um ponto final no causador do surto de diarréia registrado em Guarujá, sem revelar a real origem do problema. Na semana passada, o Instituto Adolfo Lutz revelou que um norovírus foi o responsável pelo surto. E a Cetesb afastou a possibilidade de que a água do mar tenha sido a disseminadora da doença.

O último levantamento da Prefeitura, de 12 de janeiro, mostrava que 1.774 pessoas tinham sido atendidas em hospitais e postos de saúde municipais com sintomas de diarreia e vômito entre o final de do mês passado e início deste mês.

Desde quarta-feira, as duas esferas de governo se negam a prestar qualquer tipo de esclarecimento sobre a questão.

A Secretaria de Estado da Saúde diz que já enviou a conclusão dos estudos à Prefeitura de Guarujá, que por sua vez, é quem deve revelar as informações contidas no documento.

Já a Secretaria de Saúde de Guarujá nega a existência de qualquer tipo de exame ou laudo com esta finalidade. Mentira ou verdade, a questão é que esse desencontro de informações vem dando novo fôlego às especulações de que a água fornecida pela Sabesp tenha sido a verdadeira disseminadora do surto.

Mas para o infectologista Caio Rosenthal, do Hospital Emílio Ribas, de São Paulo, a água da Sabesp que abastece o Guarujá pode estar contaminada com um agente causador da diarreia. "Provavelmente, é a água que está irrigando um certo bairro ou comunidade que está contaminada", afirma. De acordo com ele, um surto provocado por alimentos atingiria uma população menor, de até 50 pessoas.
Sabesp distribui água contaminada e mente nas emissoras de rádio da Capital

A Sabesp enviou «especialistas» às emissoras de rádio esta manhã para dizer à população não ligar para o mau cheiro e o gosto ruim da água que está sendo distribuída nas torneiras das casas em toda Zona Leste de São Paulo, «trata-se de produtos químicos que não fazem mal à saúde e que misturamos à água por causa da contaminação por algas e esgoto», dizem.

Acontece que, pelo menos na região de São Miguel Paulista e Ermelino Matarazzo, desde ontem, os casos de desinteria se multiplicam. Segundo testemunho de moradores locais, os Postos de Saúde e Prontos-Socorro da região estão recebendo um número incomum de pessoas de todas as idades queixando-se de dor de cabeça e problemas estomacais.

Enquanto a Sabesp mente descaradamente, a Autarquia da Prefeitura da região finge não saber o que está acontecendo, aliás, não é por acaso que a superintendente da Autarquia Hospitalar Municipal de Ermelino Matarazzo, apelidada de «Coicelene», por causa dos gritos que costuma dirigir contra seus subordinados, recebe (para não ver, não ouvir e nunca dizer a verdade) mensalmente em seu holeritte uma quantia superior a R$10.000,00!

A água que sai nas torneiras tem cheiro e gosto parecido com BHC e veneno de matar barata. Aqueles que podem estão comprando galões de água mineral, mas a maioria que não tem dinheiro está confusa e desorientada sem saber o que fazer.

A revolta é grande pois os usuários pagam caro por um serviço da pior qualidade. Mesmo quando o consumo de água é zero o usuário recebe uma conta de R$19,24.

Quer dizer, paga até mesmo por aquilo que não usa e se não pagar vem o corte e uma taxa de cerca de R$100,00 para religação.

Os funcionários do PROCOM, por motivos óbvios, invariavel e claramente colocam-se contra o reclamante e a favor das empresas «públicas». A mídia corporativa, para não perder os polpudos anúncios do governo, além de não acolher as denúncias dá apenas a versão governamental.

Esse é mais um exemplo concreto dessa conversa fiada de que o Estado existe para nos dar saúde, qualidade de vida, segurança, paz e a justiça. Coisas como essas provam que grande parte, senão tudo, daquilo que nos ensinam nas escolas sobre a utilidade do Estado não passa de uma grande mentira. Quem diz que o Estado é necessário para nos salvar da violência, doenças, fome, drogas, inimigos do «bem comum», ou vive à sua sombra, ou pertence às classes dominantes, ou caiu no conto do vigário dos livros e propagandas patrocinadas pelo Estado.

SERÁ QUE APÓS A MEDIÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NO CAVALETE DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MAGISTRADOS NA PRAIA DA ENSEADA NADA ACONTECERÁ NO FÓRUM DE GUARUJÁ?