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quarta-feira, 4 de março de 2009

Promotora Cerqueira, cadeia nos Gerentes da Sabesp!!!!

Laudo do Instituto Adolfo Lutz reprova água consumida no Guarujá

A Tribuna - 04/03/09

A água fornecida pela Sabesp em Guarujá ainda não apresenta qualidade adequada para consumo. A informação foi revelada no último relatório emitido pelo laboratório de análises da Capital, Adolfo Lutz.

Além de coliformes fecais, o documento apontou cloro acima do limite estabelecido pelo Ministério da Saúde.  Os laudos foram feitos a pedido da Pro Água, um programa estadual de vigilância da qualidade da água para o consumo humano.

Foram oito laudos de 2007 que levaram a Ong Princípios do Guarujá a propor uma ação civil pública exigindo água potável para os moradores da Cidade. Até hoje. o problema não foi resolvido.

A Cidade de Guarujá não tem uma estação de tratamento. A água captada no Rio Jurubatuba só recebe cloro e muitas vezes acima do valor estabelecido por uma portaria do Ministério da Saúde.  A explicação é do engenheiro químico ambiental Wanderley Feliciano Filho. “O cloro em si já é uma substância irritante, é um oxidante forte, por outro lado, ele também pode reagir com algum tipo de substância presente na água e gerar compostos que podem ser cancerígenos”.

A promotora de justiça Adriana Cerqueira diz que o caso é grave. Ela vai pedir a um especialista de uma universidade da Baixada Santista que analise os laudos apresentados desde 2007. As irregularidades apontadas na água não são pontuais. “Nós temos, por exemplo, três laudos do Instituto Adolfo Lutz, da mesma data em Pitangueiras, em Santa Rosa e na Praia do Tombo. Nos três tiveram amostras de coliformes fecais, na mesma data. Quando você tem o mesmo problema em três lugares diferentes na Cidade e no mesmo dia significa que é um problema de abastecimento total”.

A Sabesp nega as acusações e anunciou a construção de uma estação de tratamento de água em Guarujá. “Essa estação demorará, no mínimo, três anos para ser construída. E, nesse período, continuaremos tendo problema. A Sabesp tem que admitir que não consegue resolver o problema. Te que vir a público e tem até que doar filtros para que a população possa consumir uma água razoavelmente potável”, explicou o advogado Sidnei Aranha.

A Companhia não admite que há problemas. Pelo contrário, diz que a água oferecida na Cidade é potável e que as pessoas podem bebe-la tranqüilamente. Segundo o superintendente da Sabesp Reinaldo Young, a própria legislação permite que alguns valores possam estar fora da portaria em relação ao universo total de análises efetuadas.

“Em todos esses problemas levantados a Sabesp fez a investigação e não constatou a persistência do mesmo. Então, não se pode afirmar que há excesso de coliformes fecais. Inclusive, a Sabesp já informou à Justiça do Município de Guarujá que não existe problema generalizado. Os problemas são pontuais e corrigidos prontamente. Estamos à disposição  para prestar novos esclarecimentos quando questionados. A população pode ficar tranqüila porque a água distribuída no Município de Guarujá é de absoluta potabilidade”, concluiu .