VILÃO DO VERÃO!

O VILÃO DO VERÃO PASSADO ATACA OUTRA VEZ EM GUARUJÁ!

PREFEITA E GOVERNO NEGAVAM O SURTO EM GUARUJÁ.

Vômito e diarréia

Virose volta a atacar na temporada de verão na Baixada Santista

De A Tribuna On-line - Com informações da Redação e da TV Tribuna

Os casos de virose voltaram no início deste ano na região. Guarujá e Praia Grande já registram aumento no número de atendimentos nos hospitais e prontos socorros. A maioria das pessoas que chega aos postos de saúde apresentam os mesmos sintomas: vômito e diarreia.

O Hospital Santo Amaro (HSA) atendeu 400 pessoas com sintomas de virose somente nesta quarta-feira. O número representa 900% a mais do que o registrado em dias normais. 

Desde o início da semana, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Rodoviária está atendendo em média 100 pessoas por dia. O número representa três vezes mais do que o habitual, em torno de 30 pacientes.

De acordo com o diretor da Unidade da Secretaria de Saúde de Guarujá, Magno Silva de Moura, os casos de virose representam por enquanto 10% dos atendimentos na Cidade. "Ainda não podemos chamar isso de surto, pois há toda uma metodologia adotada pelo Estado para classificar este tipo de situação”, afirmou.

"Isso é normal para essa época do verão, quando o município recebe um fluxo maior de turistas", disse a diretora de Vigilância Epidemiológica da Cidade, Ana Teresinha Lopes Plaza.

A Prefeitura instalou uma tenda ao lado do PS, assim como no ano passado, os pacientes que chegam com os sintomas da virose são encaminhados para tratamento em uma tenda climatizada ao lado do PS, onde são medicados e hidratados.

A educadora Zoida Paurosi veio com a filha de Mato Grosso do Sul passar uns dias na Cidade. Na madrugada desta quinta-feira elas começaram a passar mal. "Fui à praia e tomei banho só. Não comi nada", disse.

Histórico

No ano passado, a Cidade também viveu um surto de virose. Entre o final de dezembro e 12 de janeiro, 1.774 pessoas foram atendidas em hospitais e postos de saúde municipais com esses sintomas.

Na época, Estado e Prefeitura colocaram um ponto final no causador do surto, sem revelar a real origem do problema. Já o Instituto Adolfo Lutz revelou que um norovírus foi o responsável pela epidemia. A Cetesb afastou a possibilidade de que a água do mar tenha sido a disseminadora da doença.

Com o problema novamente à tona, a diretora de Vigilância em Saúde da Cidade diz que esses casos estão sendo investigados. "Estamos colhendo material para encaminharmos ao laboratório, a fim de verificarmos a causa dessa virose", afirmou Ana Teresinha.