O ISAMA ESTÁ A SERVIÇO DE QUEM EM SÃO VICENTE? DA POPULAÇÃO OU DO PT?
INSTITUTO COM UM CONTRATO EMERGENCIAL EM SÃO VICENTE É ACUSADO HÁ VÁRIOS ANOS DE SER UM CABIDE EMPREGOS DO PARTIDO DOS TRABALHADORES EM VÁRIAS CIDADES QUE SE INSTALA. NO GUARUJÁ NÓS TRABALHAMOS MUITO PARA ISTO NÃO ACONTECER.
Vereador de Porto Feliz, acusa Isama de “cabide de emprego"
Revista Viu - Porto FelizAs discussões em torno da aprovação de verbas para a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Isama estão longe de um desfecho. Na sessão de segunda-feira, 25, o assunto tomou praticamente todo o tempo de debates. Vereadores de oposição e do governo trocaram farpas na tribuna, com o plenário lotado, a grande maioria de funcionários da Saúde, inclusive a diretora Cláudia Meirelles(foto ao lado).
Um dos discursos mais veementes foi do vereador José Geraldo Pacheco da Cunha Filho (o Gerão), do DEM, que acusou a Oscip Isama de ser “cabide de emprego” do governo do PT. Citou como exemplo o caso do José Mota, que foi contratado pela Isama. Há cerca três meses, o executivo tentou contratá-lo para cargo de confiança, mas seu nome foi rejeitado pela Câmara em razão da Lei Anti-Nepotismo, de autoria do próprio Gerão. José Motta é tio do vice-prefeito Luis Gustavo Motta Pompeu da Silva. “Isso é um absurdo. O Isama virou cabide de empregos do PT”, disparou o vereador, destacando que há vários parentes de vereador ligados ao governo empregados pela Oscip.
O vereador também comparou as verbas gastas com Recursos Humanos da Santa Casa, R$ 129.557,03, e da Oscip Isama, R$ 150.852,20. “Que brincadeira é essa. A Santa Casa trabalha 24 horas por dia, de segunda a segunda. E o Isama, trabalha de que horas a que horas? Cadê a transparência? Onde está sendo usado o dinheiro do nosso povo. Isso é um absurdo”, questionou o vereador, afirmando que só aprovará as verbas do Isama se forem apresentado os holerites de todos os funcionários. A plenária, formada na sua maioria por funcionários da saúde, gargalhou.
O vereador José Paifer “Mumu” Menk (PSDB) também criticou a falta de transparência das verbas repassadas ao Isama, cerca de R$ 2 milhões. Segundo ele, se a prefeitura separasse os dois projetos, os recursos destinados à compra de equipamentos seriam liberados sem maiores problemas. “Queremos saber para onde está indo o dinheiro. Não vamos aprovar sem antes analisar com atenção”, justificou.
BASE ALIADA – Os vereadores da base do governo, por sua vez, tentaram pressionar a presidência da mesa a colocar o projeto em votação. Chegaram a pedir 30 minutos de recesso, mas o pedido foi negado. A presidente Maria Tereza de Moraes sugeriu uma reunião com a diretoria de Saúde, ainda nesta terça-feira, para depois colocar o projeto em votação.
O vereador Minguel Arcanjo (PT) tentou justificar o pedido de “urgência especial” para a votação do projeto e pediu um “voto de confiança”, já que o projeto havia sido entregue em cima da hora. Roberto Brandão (PT) chegou a dizer que “não era relevante saber que tipo de equipamentos a prefeitura estava comprando, uma vez que são dados técnicos, mas sim que estava comprando. “Tem vereador querendo engessar a prefeitura”, criticou. Os vereadores Nando Cesar (PR) e Valter de Lara também ocuparam a tribuna para defender o repasse de verbas para a Oscip.
A reunião entre vereadores e diretora de Saúde, Claudia Meirelles, que acompanhou a plenária ao lado de funcionários na Saúde, não tem data definida. O projeto de repasse de verbas voltará a ser reapresentado na próxima sessão, dia 5 de setembro.
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