APÓS A MORTE DO FUNCIONÁRIO NA USINA DE ASFALTO, COMISSÕES SÃO CONSTITUÍDAS PARA QUE? RESSUSCITAR O OPERÁRIO MORTO?
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES NAS UNIDADES DA PREFEITURA SÃO UMA PIADA. LUZES DE EMERGÊNCIA, PISO ANTI-DERRAPANTE, PORTAS CORTA-FOGO, MANGUEIRAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, SÃO LENDAS, FOLCLORE EM GUARUJÁ!
TENENTE DO CORPO DE BOMBEIROS DECLARA: "VITIMA NÃO USAVA EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA!"
"Virei o rosto e gritei", diz amigo de homem que morreu em máquina
Fonte: G1 Santos
Acidente aconteceu na manhã desta quinta-feira (18) em Guarujá.Trabalhador teve a perna presa em máquina de usina de asfalto.
O velório do trabalhador que morreu na manhã desta quinta-feira (18) depois de prender a perna em uma das máquinas de uma usina de asfalto em Guarujá, no litoral de São Paulo, acontece a partir das 23h. Companheiros e amigos da vítima dizem que viram o acidente, mas nada puderam fazer. O funcionário trabalhava em uma máquina que tritura pedras para fazer o asfalto.
Segundo o ajudante de pavimentação Gilmar Vidal, amigo de João Alberto Nascimento, de 52 anos, as pessoas que presenciaram o acidente não conseguiram ajudá-lo. “Ele estava do meu lado, jogando a cola, então foi subir para tentar se apoiar e a perna dele escapou. Eu estava do lado, mas não consegui fazer nada, só virei o rosto e gritei. O pessoal que estava do lado também não conseguiu fazer nada”, lamenta.
Já o secretário de Obras da cidade, Averaldo Menezes Nascimento, acredita que o que aconteceu foi uma fatalidade. “Foi um acidente, segundo as pessoas que estavam presentes. Ao abrir a alavanca, ele subiu na caixa para dar uma olhada e escorregou, ao escorregar, caiu no triturador”, conta.
O primeiro tenente do Corpo de Bombeiros, Renato Abreu, diz que a vítima não usava alguns equipamentos de proteção na hora do acidente. “Em princípio, ele não estava utilizando nada, a apuração tem que ver qual o equipamento necessário para esse local de trabalho”, afirma.
O irmão da vítima, Brás Antônio Nascimento, acreditada que faltaram medidas de segurança para o seu irmão trabalhar. “Não tem nem uma tela para a pessoa ficar. Para mim, tinha que ter uma tela ali, para a pessoa não escorregar e não cair para dentro”, diz.
O corpo de João será velado a partir das 23h desta quinta-feira (18), no Cemitério Municipal do Distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá.

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