PREFEITA DE GUARUJÁ E SECRETÁRIO DE "FALTA DA SAÚDE" RESOLVER EXTINGUIR DEFINITIVAMENTE A SAÚDE PÚBLICA ILHA DE SANTO AMARO!
GUARUJÁ PODE TERCEIRIZAR SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO DA
SAÚDE
Secretário afirma que terceirização enxugaria gastos da prefeitura. Possível mudança provoca polêmica entre trabalhadores.
Fonte G1 Santos
O município de Guarujá, no litoral de São Paulo, quer reestruturar a saúde da cidade e pode terceirizar o serviço de pronto atendimento. A possível mudança já provoca polêmica entre os trabalhadores do setor. O secretário da pasta afirma que o procedimento enxugaria os gastos da prefeitura.
Por dia, mais de 900 pessoas são atendidas no Pronto Atendimento Médico (PAM) da Rodoviária, sendo que 70% delas entram para remediar alguma doença. A prefeitura quer mudar esse modelo e focar no cuidado com a saúde, e não só no tratamento das enfermidades. "Eu implemento uma classificação de risco.
O paciente chega na Unidade de Pronto Atendimento e é determinado se é realmente uma urgência, se ele pode aguardar mais ou se pode ir para uma Unidade Básica. Não há dúvida de que se nós tivermos uma atenção básica, com uma flexibilidade maior nos horários, conseguiremos, certamente, melhorar a qualidade e, portanto, reordenar o pronto atendimento", explica o secretário Municipal de Saúde Daniel Simões.
O secretário explica que uma saída para poder se dedicar à prevenção é terceirizar o serviço de pronto atendimento, modelo adotado atualmente por Bertioga, também no litoral paulista. "No momento em que eu terceirizo o serviço de urgência e emergência, isso significa que vou gerenciar um contrato e dedicar toda a minha energia, todo o meu tempo e minha equipe para a atenção básica, que é o importante", diz o secretário. Ele garante que contratar uma empresa particular para o serviço de pronto atendimento enxugaria os gastos da secretaria. Por enquanto, nada está decidido, audiências públicas serão realizadas para que uma solução seja tomada em conjunto.
O Sindicato dos Servidores Públicos da cidade já se manifesta contrário a qualquer tipo de terceirização. "Quem vai perder é a população. Eu acho que deveria ser aberto um concurso público. O sindicato tem que brigar por isso, para que a própria saúde seja oxigenada, para que venham funcionários novos, com mais gás, que possam desenvolver um trabalho com dignidade perante a comunidade, que é quem nos paga", afirma Márcia Rute Daniel Augusto, presidente do Sindicato dos Servidores de Guarujá.
Com relação ao concurso público proposto pelo sindicato, o secretário de Saúde alega que nem sempre isso resolve o problema, mas que todas as propostas serão estudadas pela prefeitura municipal.
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