quinta-feira, 24 de julho de 2014

PROFESSORES DE GUARUJÁ FAZEM PASSEATA.

DE BRAÇOS CRUZADOS, PROFESSORES DE GUARUJÁ FAZEM PASSEATA.
DESDE A ÚLTIMA SEXTA-FEIRA, OS PROFISSIONAIS ESTÃO DE BRAÇOS CRUZADOS EM PROTESTO AO REAJUSTE SALARIAL ANUAL DE 0,5% OFERECIDO PELA PREFEITURA.


Cerca de 800 professores da rede pública de ensino de Guarujá foram às ruas nesta quinta-feira, em duas passeatas organizadas pelo Sindicato dos Professores em Escolas Municipais (Siproem). O objetivo da categoria foi o de lutar por reconhecimento e explicar à população o motivo da greve.

Desde a última sexta-feira, os profissionais estão de braços cruzados em protesto ao reajuste salarial anual de 0,5% oferecido pela Prefeitura. O projeto, inclusive, já foi apreciado pelos vereadores, na Câmara Municipal, de forma favorável aos trabalhadores, já que o aumento de meio por cento teve duas emendas modificadas.

A primeira, suprimiu o termo “revisão anual” do texto, deixando aberta a possibilidade de concessão de mais um reajuste, A segunda, estabeleceu que “o reajuste anual a ser estipulado a todas as categorias será objeto de lei específica posterior a ser apresentada pelo Executivo”,

“Nós queremos voltar a dar aula. Nenhum professor quer estar debaixo de sol e chuva para lutar pelo seu salário. Queremos estar nas escolas cumprindo nosso ano letivo, bem como ter  reconhecimento. Afinal, 0,5% de aumento é algo humilhante”, diz Joanice Gonçalves Santos Baptista, presidente da categoria.

No começo da campanha salarial os professores definiram 8% de reajuste como a reivindicação . “Todas as vezes que deliberamos um aumento, pensamos que pode haver uma negociação e já deixamos uma margem para isso, mas a Prefeitura insistiu na proposta de 0,5%”.

Segundo Joanice, nesta sexta-feira pela manha haverá uma reunião com representantes da  Central Sindical em frente ao Paço Municipal para deliberar o que será feito na próxima semana, caso a Prefeitura não abra nova  negociação.

“À  tarde (às 14 horas, em frente à Prefeitura)  faremos nova concentração e  passeata rumo à casa do educador. O objetivo é o mesmo: demonstrar insatisfação e explicar os motivos de greve à população”.

Resposta

Em nota, a Prefeitura diz avaliar  as alterações do projeto encaminhado pela Câmara, na última quarta-feira. “Vale ressaltar que a folha de pagamento deste mês ainda não trará os reajustes, uma vez que o projeto foi alterado”.

A Administração Municipal informa, ainda, que  78% dos professores não compareceram as unidades escolares, ontem.  Percentual menor que o de quarta-feira  onde 85,5% estavam em greve. A reposição das aulas só será definida após o término desta negociação.

Fonte: A Tribuna Digital

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