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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

PROFESSORES GARANTEM QUE SINDICATOS ESTARIAM AGINDO SEM TRANSPARÊNCIA!

ELEIÇÃO DE CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO É QUESTIONADA EM GUARUJÁ.
PROFESSORES GARANTEM QUE SINDICATOS ESTARIAM AGINDO SEM TRANSPARÊNCIA NA ESCOLHA DOS FUTUROS CONSELHEIROS DO CAE.


Uma nova polêmica deve ocorrer em torno da fiscalização da merenda escolar de Guarujá, envolvendo uma possível falta da transparência na escolha dos novos membros do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), por parte do Sindicato dos Servidores Municipais de Guarujá (Sindserv) e do Sindicato dos Professores de Guarujá e Região (Siproem).

Na última sexta-feira (15), em entrevista ao Diário do Litoral, três professores – Elizabeth Barbosa, Valter Batista e Cintia da Silva – informaram que o Sindserv realizou uma assembleia, na tarde da última quinta-feira (14), de forma supostamente irregular, sem comunicar adequadamente os servidores. O encontro foi gravado. Já o Siproem, que também tem que participar do processo de escolha, estaria propenso a não realizar a assembleia que escolheria os professores do CAE.

Vale a pena lembrar a professora Elizabeth é a atual presidente do CAE e, meses atrás, denunciou o já conhecido “escândalo da merenda”, dando conta de possíveis irregularidades no contrato de fornecimento de merenda escolar nas unidades de ensino da Cidade.

As denúncias também registravam inferioridade nutricional na comida; alertavam que os membros do conselho estariam sendo impedidos de fiscalizar e problemas no cumprimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no fornecimento de merenda escolar. Ela e os demais acreditam que esse fato é o principal motivo pela falta de transparência nas novas eleições do conselho.

O caso da merenda já está sendo investigado pela Vara da Infância e Adolescência de Guarujá e pela Comissão de Fiscalização de Controle da Câmara, que também descobriu problemas no fornecimento de carne às escolas (ver nessa reportagem).

“Vamos aguardar as atas para tomarmos as providências necessárias visando a transparência e a democracia do processo. Por falta de comunicação, somente 10 pessoas participaram da assembleia do Sindserv, que ainda foi realizada no meio do expediente (16 horas). Se necessário, vamos apelar ao Ministério Público Federal (MPF), pois alimentação escolar é proporcionada com recursos federais e precisa ser fiscalizada com responsabilidade”, disse Elizabeth.

Batista garante que a lei federal determina que os representantes sejam eleitos em assembleias, que têm que ser amplamente divulgadas. “Na gravação, a Márcia Rute (presidente do Sindserv) alegou que não teve tempo de fazer os chamamentos. É preciso cumprir a lei”, afirma o professor, acompanhado de Cíntia que não escondeu a frustração. “Muitos professores queriam participar e não puderam em função do horário. Muitos nem souberam”.

Além de possível denúncia no MPF, os professores afirmaram que, na próxima terça-feira (dia de sessão na Câmara), pedirão aos vereadores a criação de uma lei municipal obrigando que as assembleias tenham regras claras, em que o maior número de pessoas possa participar. É importante ressaltar que os dois sindicatos foram procurados e não quiseram dar suas versões.

Dois pesos, duas medidas

Com relação ao fornecimento de carne às escolas. Os vereadores Edilson Dias (PT), Luciano Lopes da Silva, o Luciano China (PMDB) e Givaldo dos Santos Feitoza, o Givaldo do Açougue (PSD) detectaram em junho último, que em pelo menos duas escolas fiscalizadas foi constatado a carne oferecida na merenda (coxão mole) seria inferior a que foi licitado pela Secretaria de Educação (contrafilé). Os vereadores haviam obtido informações que a situação estaria ocorrendo em todas as 126 escolas municipais e estaduais de Guarujá e a reportagem foi publicada com exclusividade pelo DL.

Eles detectaram ainda negligência no recebimento dos alimentos, perdas entre 30% e 50% das frutas e verduras, fragilidade na estrutura das cozinhas das escolas; merendeiras das próprias empresas fornecedoras assinando recebimentos de mercadorias e preços duas ou três mais altos do que os praticados no mercado, com indícios de superfaturamento. O fornecedor também estaria sem contrato. A ação dos vereadores foi registrada no boletim de ocorrência 5740/14.

Prefeitura

Na época das denúncias, a Coordenação da Merenda do Município afirmou que nenhuma carne com problema de especificação foi servida aos alunos e que a merenda servida atende acima do que é exigido pela resolução do Plano Nacional de Alimentação Escolar. Informou que as denúncias realizadas pelo CAE foram esclarecidas demonstrando que não havia nenhuma irregularidade. Com relação aos vereadores, a Prefeitura os denunciou por abuso de poder, mas o Ministério Público não identificou qualquer problema no procedimento.    

Sobre as eleições, a Secretaria Municipal de Educação garante que informou via ofício, no último dia 5, que as unidades escolares, de servir e sindicatos deveriam realizar assembleias para indicar novos membros do CAE. A organização e divulgação, segundo a Prefeitura, ficam a cargo de cada entidade. No ofício ainda foi informado que todas as indicações deverão ser devidamente registradas, em ata específica, encaminhando cópia autenticada ao CAE.

Conheça a importância do CAE

O CAE existe há 14 anos. Ele serve para fiscalizar os recursos federais destinados à merenda escolar e garantir as boas práticas sanitárias e de higiene dos alimentos nas instituições de ensino. Em Guarujá, fica na Sala dos Conselhos, na Escola Municipal 1º de Maio, Avenida Adriano Dias dos Santos, nº 611, Boa Esperança em Vicente de Carvalho.

O Conselho foi instituído por medida provisória, posteriormente ele passou a ser previsto pela lei nº 11.947/2009, que regulamenta a alimentação escolar. Sua criação está relacionada à descentralização dos repasses do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Ministério de Educação (MEC), que passaram a ser feitos diretamente aos municípios e estados. 

Composto de representantes da sociedade civil, de trabalhadores da Educação, de pais e de alunos, cabe ao órgão analisar uma série de ações, que incluem desde a produção dos alimentos até a prestação de contas dos gastos relacionados ao assunto. Também é tarefa do CAE emitir um parecer anual sobre o uso desses recursos pela rede de ensino. É com base nesse relatório que será determinada a continuidade ou a interrupção dos repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a alimentação escolar.

Fonte: Diário do Litoral

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

ELEIÇÕES NO CAE REVOLTAM EDUCADORES. HOJE TEM MARMELADA, TEM SIM SENHOR!


SOBRE A ASSEMBLÉIA PARA ESCOLHA DE REPRESENTANTE PARA O CAE (CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR).
por Cleidinha Carmo no Facebook

E esse é o nosso sindicato. No mural o comunicado da Assembléia que, segundo a nossa atual presidente, "algumas" escolas foram avisadas. Na "Assembléia" estavam presentes pouco mais que 10 pessoas já com indicação e voto definido. A Chapa Renovação acompanhou a "votação" e mesmo com os risinhos permanecemos observando o teatro de fantoches que essa escolha do CAE se tornou.

Foi eleita uma Supervisora e o SINDISERV indicou um membro da ATUAL DIRETORIA...

Ainda existe esperança, mas é lamentável que uma escolha desse nível, (mesmo nossa Presidente achando que "é só a escolha de um fiscal gente, para ver se as crianças estão comendo direitinho e se a merenda tem qualidade), mesmo assim Srª. presidente, TODOS os funcionários da educação deveriam estar presentes para opinar. Isso é Democracia e Transparência e não marcar uma Assembléia para 16h quando a maioria está trabalhando.

Segundo a mesma, nunca foi necessário fazer Assembléia para escolher membros, ela está acostumada (palavras dela) a indicar as pessoas sem precisar disso!!!

Pois é, Graças a Deus os tempos estão mudando e eu tenho esperança de que num futuro nem tão distante, a democracia e transparência faça parte constante das ações do SINDISERV.

Agora para VC que adora reclamar de tudo mas não participa de nada deixo um alerta: Acooorda pq muitas coisas importantes são decididas enquanto vc se acomoda no seu mundinho. Então, depois, não fique reclamando pelos corredores!!!!! 

PEÇO A TODOS OS COMPANHEIROS PROFESSORES E GESTORES ESCOLARES QUE "CONVERSEM" COM OS PAIS E COM OS ALUNOS, MOSTRANDO O TIPO DE MANOBRA QUE FAZEM O GOVERNO DE GUARUJÁ E O(S) SINDICATO(S), SE É QUE O SIPROEM FARÁ UM PAPELÃO DESSES, PARA CONDUZIREM A ESTA IMPORTANTE COMISSÃO, PESSOAS AMARRADAS COM CARGO COMISSIONADO NA ADMINISTRAÇÃO!
por Valter Batista de Souza no Facebook

A Lei Municipal 3888/2011 estabelece a representatividade e a forma de condução dos membros do Conselho de Alimentação Escolar:

Art. 3º O Conselho Municipal de Alimentação Escolar - CAE será constituído por 07 (sete) membros com a seguinte composição:

I - 01 (um) representante do Poder Executivo, indicado pelo Prefeito Municipal;

II - 02 (dois) representantes das entidades de trabalhadores da educação, indicados pelo respectivo órgão de representação, a serem escolhidos por meio de assembléia específica;

III - 02 (dois) representantes de pais de alunos, indicados pelos Conselhos Escolares, Associações de Pais e Mestres ou entidades similares, escolhidos por meio de assembléia específica;

IV - 02 (dois) representantes indicados por entidades civis organizadas, escolhidos em assembléia específica.

§ 1º Cada membro titular do Conselho Municipal de Alimentação Escolar - CAE terá 01 (um) suplente da mesma categoria representada.

§ 2º Os membros e o Presidente do Conselho Municipal de Alimentação Escolar - CAE terão mandatos de 04 (quatro) anos, podendo ser reconduzidos de acordo com a indicação dos respectivos segmentos.

É evidente a necessidade de ASSEMBLEIA para indicação de membros do CAE.

Os Estatutos dos Sindicatos SINDSERV e SIPROEM são claros quanto à Convocação, Divulgação e Realização de suas Assembleias.

Se os jurídicos dos referidos Sindicatos asseguram a legalidade dos atos que levaram à escolha que fizeram, quem sou eu para questionar...

Vamos ver como pensam os 1700 professores e os mais de 80 mil pais dos alunos, além dos alunos das escolas de nossa cidade.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

VALE A PENA VER DE NOVO: A FUGA DA PREFEITA II!

VALE A PENA VER DE NOVO: 
"A FUGA DA PREFEITA MARIA DE BRITO!"
EDUCADORES, PROFESSORES, MANIFESTANTES, VAIAM A PREFEITA MARIA DE BRITO NA VISITA DO GOVERNADOR DO ESTADO GERALDO ALCKMIN. COM UM ESQUEMA DE SEGURANÇA PRESIDENCIAL, GCM, PMs, SEGURANÇAS A PAISANA, PREFEITA BATE EM RETIRADA VAIADA!



ESSAS VAIAS ME REPRESENTAM, AFINAL GOVERNO MARIA DE BRITO: "QUEM CONHECE, NÃO CONFIA!"

sábado, 2 de agosto de 2014

EDUCADORES REALIZARAM O MAIOR MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO NA HISTÓRIA DE GUARUJÁ!

PARABÉNS AOS NOSSOS EDUCADORES: "A LUTA CONTINUA COMPANHEIROS"
PROFESSORES UNIDOS REALIZARAM O MAIOR MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO NA HISTÓRIA DO GUARUJÁ!


LEMBRANDO QUE NOSSOS PROFESSORES FORAM TRAÍDOS POR UMA PROFESSORA, AFINAL COMO DIZEMOS POR AQUI: "GOVERNO MARIA DE BRITO, QUEM CONHECE, NÃO CONFIA!

SIPROEM TENTA DERRUBAR LIMINAR QUE SUSPENDE A GREVE

SIPROEM TENTA DERRUBAR LIMINAR QUE SUSPENDE A GREVE
FUNCIONÁRIOS VÃO COLHER ASSINATURAS PARA PRESIDENTE CUMPRIR ESTATUTO


A briga dos professores de Guarujá por, pelo menos, a reposição da inflação não terminou. O Sindicato dos Professores de Escolas Públicas do Município de Guarujá e Região (Siproem) ingressou com mandado de segurança solicitando a suspensão da liminar que obrigou os professores a suspender a greve. “Continuaremos lutando até conquistarmos a nossa vitória e estamos no aguardo da resposta da Justiça”, explicou a presidente, Joanice Gonçalves.

“Nossa categoria vai lutar pelo que é certo e justo. Estamos reivindicando um direito do trabalhador. Estou muito feliz pela união de toda a categoria que, sempre em baixo de chuva ou sol, se mostrou forte. Os professores estão de parabéns”, concluiu a sindicalista.

Na tarde de quarta-feira (30), a diretoria e presidência do Siproem estiveram reunidas com o presidente Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Pata, que convocou o Departamento Jurídico da entidade para encaminhar várias ações visando uma solução jurídica para do impasse que os professores de Guarujá estão atravessando.

Estatuto

Ontem, via redes sociais, o professor Valter Batista, outros professores e funcionários públicos descontentes com a postura da presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Guarujá (Sindserv), Márcia Rute Daniel, resolveram iniciar um abaixo-assinado para forçar a sindicalista a cumprir o estatuto e convocar uma assembleia extraordinária, conforme havia prometido a dezenas de professores, que faziam vigília no estacionamento do Paço Municipal. Será preciso 600 nomes para garantir o pleiteado.

“O Sindserv tem centenas de Professores dentre seus associados. Em respeito a eles, deveria ter aguardado a resolução da imposição legal para o término de nossa greve antes de se reunir com a Administração Municipal para tratar da nova proposta de reajuste salarial. Além disso, é ilegítimo que uma comissão represente os servidores sem que tenha havido uma eleição entre seus pares”, afirma Batista.

O professor se refere ao fato de que Márcia Rute e a diretoria resolveram não submeter à categoria o que foi acordado após participar, a portas fechadas, de uma reunião com a Administração, em que ficou decidido o encaminhamento à Câmara, na próxima terça-feira (5), do mesmo projeto de lei anterior - que propõe R$ 200,00 de abono (sem incorporação salarial), 0,5% de reajuste e a correção das tabelas salariais do funcionalismo público municipal.

O movimento quer: eleição de uma comissão de negociação; apreciação da proposta negociada ‘indevidamente’ pela comissão nomeada pelo Sindserv sem aval dos trabalhadores e a publicação de moção de apoio à luta dos professores.

Sindserv

A presidenta do Sindserv informa, pela Assessoria de Imprensa, que aguardará a apresentação do abaixo-assinado para adotar as normas estatutárias. Márcia Rute esclarece que a comissão que a acompanhou na mesa-redonda foi a mesma eleita na assembleia de 14 de fevereiro para negociar a campanha salarial com a Prefeitura.

A sindicalista explica que, além da comissão permanente de negociação, participaram da mesa-redonda outros representantes da categoria, inclusive uma servidora da oposição sindical. Ela pondera ainda que o encaminhamento da mesa-redonda corresponde à decisão da assembleia final da campanha salarial, em 5 de junho.

Fonte: Diário do Litoral

quarta-feira, 30 de julho de 2014

SINDICATO DOS PROFESSORES GARANTE PARALISAÇÃO NESTA QUARTA-FEIRA.

SINDICATO DOS PROFESSORES NÃO RECEBE NOTIFICAÇÃO E GARANTE PARALISAÇÃO NESTA QUARTA-FEIRA.
APESAR DA NOTÍCIA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DA TV TRIBUNA (REDE GLOBO), DIRIGENTES AGUARDAM MANDATO JÁ QUE A LEI DE GREVE OBRIGA APENAS 30% DO RETORNO DOS PROFESSORES AO TRABALHO. SERÁ QUE A LEI DE GREVE NÃO VALE NA ILHA DE SANTO AMARO?


A greve dos professores, iniciada no último dia 18, deve continuar nesta quarta-feira. Apesar de o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ter determinado o retorno imediato às atividades, a presidente do Sindicato dos Professores de Escolas Públicas do Município (Siproem), Joanice Gonçalves Santos Bapstista, informou que, até as 20h30 de hoje, não havia recebido notificação judicial alguma sobre a liminar do TJ-SP. Dessa forma, segundo ela, a greve terá prosseguimento.

“O que eu soube foi pelo Facebook da Prefeitura de Guarujá. Nenhum secretário de lá me ligou. Como fiquei sabendo apenas pelas redes sociais e não fui notificada de nada de maneira oficial, vamos manter a greve, conforme desejo expresso da categoria na assembleia de hoje”.

Desta forma, fica igualmente mantida a programação original de protestos do Siproem. Nesta quarta-feira, a partir das 9 horas, os professores estarão em frente à escola Gladson Jafet, localizada na Vila Lígia. De lá, eles deverão fazer a quarta passeata dos últimos seis dias, percorrendo as ruas de Guarujá até o Ferry Boat.

O Siproem também não confirmou a participação na reunião anunciada pela Prefeitura de Guarujá, nesta quarta-feira. “Ficou bem claro no encontro de segunda-feira que a reunião ocorreria apenas se a categoria concordasse em suspender a greve e iniciar do zero uma negociação salarial. Não foi isso o que ocorreu”.

ENTENDA A NOTÍCIA
Justiça determina fim da greve e retorno imediato de professores às salas de aula

Professores da rede municipal de Guarujá terão que retornar imediatamente às salas de aula. A determinação é do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que concedeu liminar favorável à Prefeitura, determinando a suspensão da greve que completou 12 nesta terça-feira.

A decisão estabelece ainda multa diária no valor de R$ 100 mil ao Sindicato dos Professores de Escolas Públicas do Município (Siproem), em caso de descumprimento.

Na decisão, o desembargador do TJ, Antônio Carlos Malheiros, entendeu que “uma vez que a essencialidade do serviço é indiscutível, a medida busca reconhecer a ilegalidade do movimento paredista diante da abusividade e ilegalidade dos motivos”.

Assembleia

No início da tarde desta terça-feira, os professores da rede pública decidiram, em assembleia, manter a greve iniciada no último dia 18. O retorno às salas de aula voltou a ser discutido porque a Prefeitura havia informado, na segunda-feira, que só retomaria as negociações sobre o reajuste salarial da categoria caso a paralisação fosse encerrada.

A proposta foi apresentada durante reunião com a prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB), secretários e representantes da categoria e dos servidores públicos no Paço Municipal.  

Apesar de a Administração Municipal não oferecer um repasse aos trabalhadores superior a 0,5%, sugeriu a criação de uma comissão para estudar uma nova reivindicação salarial e, com isso, começar uma nova negociação.   

A mesma proposta será avaliada pelos trabalhadores representados pelo Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv), em assembleia, na próxima sexta-feira.  

Em nota, a Prefeitura de Guarujá informou que mantém o que foi acordado na reunião de segunda-feira e realizará nesta quarta-feira uma reunião com o Siproem e Sindserv para formar uma comissão que tratará da proposta de reajuste salarial que beneficie todo o funcionalismo municipal.

A Administração Municipal informa ainda que retoma o diálogo para chegar a uma proposta que seja boa para todos os servidores. O objetivo, segundo a Prefeitura, é avançar atendendo e contemplando os anseios de todas as categorias.

Fonte: A Tribuna Digital

terça-feira, 29 de julho de 2014

SHOW DOS PROFESSORES!!!!

SHOW DOS PROFESSORES, CABE COMO UMA LUVA EM GUARUJÁ!
TRILHA SONORA DO MOVIMENTOS DOS PROFESSORES NO RIO DE JANEIRO, PODERIA SER UTILIZADA AQUI SEM NENHUMA ADAPTAÇÃO, SOMENTE A TROCA DOS ESCÂNDALOS NO VÍDEO.

OS SERVIDORES NÃO AGUENTAM MAIS!

PREFEITURA NÃO ANUNCIA NOVO REAJUSTE, MAS PROPÕE CRIAÇÃO DE COMISSÃO.
“OS SERVIDORES JÁ NÃO AQUENTAM MAIS ESSA SITUAÇÃO, QUE SE ARRASTA DESDE ABRIL. JÁ ESTAMOS, QUASE, EM AGOSTO E ATÉ AGORA NADA”, DECLAROU MÁRCIA RUTE DANIEL PRESIDENTE DO SINDSERV.


Após quatro horas reunidos com a prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB) e secretários, representantes dos servidores públicos e professores municipais se mostraram insatisfeitos com a proposta apresentada pela Administração Municipal, para resolver o impasse salarial das duas categorias. Após oferecer um reajuste de 0,5% à categoria, a Prefeitura sugeriu a criação de uma comissão para estudar uma nova reivindicação salarial e, com isso, começar uma nova negociação.

Entretanto, para que o aumento nos salários volte a ser discutido, os professores da rede pública devem retornar às salas de aula nesta terça-feira, quando a paralisação atinge 12 dias.

A proposta, de acordo com a presidente do Sindicato dos Professores em Escolas Públicas Municipais (Siproem), Joanice Gonçalves Santos Baptista, será discutida em assembléia, às 14 horas, na quadra da Escola de Samba Amazonense, na Rua Francisco Alves, 72, Vicente de Carvalho, em  Guarujá.

É nesse encontro que serão definidos os rumos da negociação. “Vamos apresentar a situação para toda categoria e eles é que vão decidir se aceitam a proposta da Prefeitura ou continuam em greve”.

Joanice definiu  a reunião como  positiva. Para ela, mesmo sem ter sido apresentada uma nova oferta salarial, a prefeita aceitou começar uma nova negociação. “Depois de muita discussão acredito que isso (criação da comissão) tenha sido um avanço. Pelo menos mostraram estar abertos para conversar”.

Já a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv), Márcia Rute Augusto, não demonstrou a mesma satisfação com o posicionamento da Prefeitura. “Os servidores já não aquentam mais  essa situação, que se arrasta desde abril. Já estamos, quase, em agosto e até agora nada”.

De acordo com ela, que representa trabalhadores de 104 funções, os servidores não podem ser punidos com a criação de uma nova comissão.

“Já havíamos conseguido a correção da tabela do quadro funcional, mas  com a mudança  de emendas na Câmara Municipal –  retirou do  projeto de lei termo “anual” para o reajuste dos profissionais – perdemos esse direito”, diz Márcia, que vai realizar uma assembleia com a categoria na sexta-feira, às 19 horas.

Resposta

Assim que terminou a reunião, a prefeita Maria Antonieta de Brito exaltou o respeito entre as partes participantes da  reunião durante todo o encontro. Ela também explicou o que motivou o convite aos sindicatos para uma conversa.
“Com as emendas que o projeto recebeu (na Câmara) a lei se tornou inconstitucional. Nós teríamos uma grande discussão jurídica se fossemos pelo caminho legislativo”

A prefeita diz que devido à demora nesse processo e  por entender a  urgência do assunto foi decidido de forma consensual a criação de uma comissão nessa quarta-feira para reiniciar as discussões pelo reajuste salarial.

“Nosso desejo é avançar para poder dar o reajuste aos servidores. Esperamos que os professores, a partir dessa proposta, voltem imediatamente às aulas. Nesta comissão também estaremos discutindo a reposição dos professores”.

Fonte: A Tribuna Digital

quinta-feira, 24 de julho de 2014

PROFESSORES DE GUARUJÁ FAZEM PASSEATA.

DE BRAÇOS CRUZADOS, PROFESSORES DE GUARUJÁ FAZEM PASSEATA.
DESDE A ÚLTIMA SEXTA-FEIRA, OS PROFISSIONAIS ESTÃO DE BRAÇOS CRUZADOS EM PROTESTO AO REAJUSTE SALARIAL ANUAL DE 0,5% OFERECIDO PELA PREFEITURA.


Cerca de 800 professores da rede pública de ensino de Guarujá foram às ruas nesta quinta-feira, em duas passeatas organizadas pelo Sindicato dos Professores em Escolas Municipais (Siproem). O objetivo da categoria foi o de lutar por reconhecimento e explicar à população o motivo da greve.

Desde a última sexta-feira, os profissionais estão de braços cruzados em protesto ao reajuste salarial anual de 0,5% oferecido pela Prefeitura. O projeto, inclusive, já foi apreciado pelos vereadores, na Câmara Municipal, de forma favorável aos trabalhadores, já que o aumento de meio por cento teve duas emendas modificadas.

A primeira, suprimiu o termo “revisão anual” do texto, deixando aberta a possibilidade de concessão de mais um reajuste, A segunda, estabeleceu que “o reajuste anual a ser estipulado a todas as categorias será objeto de lei específica posterior a ser apresentada pelo Executivo”,

“Nós queremos voltar a dar aula. Nenhum professor quer estar debaixo de sol e chuva para lutar pelo seu salário. Queremos estar nas escolas cumprindo nosso ano letivo, bem como ter  reconhecimento. Afinal, 0,5% de aumento é algo humilhante”, diz Joanice Gonçalves Santos Baptista, presidente da categoria.

No começo da campanha salarial os professores definiram 8% de reajuste como a reivindicação . “Todas as vezes que deliberamos um aumento, pensamos que pode haver uma negociação e já deixamos uma margem para isso, mas a Prefeitura insistiu na proposta de 0,5%”.

Segundo Joanice, nesta sexta-feira pela manha haverá uma reunião com representantes da  Central Sindical em frente ao Paço Municipal para deliberar o que será feito na próxima semana, caso a Prefeitura não abra nova  negociação.

“À  tarde (às 14 horas, em frente à Prefeitura)  faremos nova concentração e  passeata rumo à casa do educador. O objetivo é o mesmo: demonstrar insatisfação e explicar os motivos de greve à população”.

Resposta

Em nota, a Prefeitura diz avaliar  as alterações do projeto encaminhado pela Câmara, na última quarta-feira. “Vale ressaltar que a folha de pagamento deste mês ainda não trará os reajustes, uma vez que o projeto foi alterado”.

A Administração Municipal informa, ainda, que  78% dos professores não compareceram as unidades escolares, ontem.  Percentual menor que o de quarta-feira  onde 85,5% estavam em greve. A reposição das aulas só será definida após o término desta negociação.

Fonte: A Tribuna Digital

PROFESSORES FAZEM PASSEATA PELA CIDADE E CANTAM!

PREFEITA ANTONIETA, ESTÁ FICANDO MUITO FEIO....
APÓS A PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL, PANFLETAGEM NA CIDADE E ANUNCIO NO HORÁRIO NOBRE NA REDE GLOBO, PARECE QUE O VELHO APELIDO DA PREFEITA VAI PEGAR MESMO. VAMOS CANTAR COM OS NOSSOS GLORIOSOS PROFESSORES, RESPONSÁVEIS PELO FUTURO DOS NOSSOS FILHOS E AS CRIANÇAS DESTE PAÍS:

Antonieta, cadê você...
Eu aqui pra receber...
Esse salário de ar$4.000,00...
Na minha conta não caiu....
0,5% não vou aceitar...
O professor na rua vai continuar....
Antonieta a culpa é sua....
Enquanto não nos valorizar, a greve não vai parar....
Meio por cento não dá....



GOVERNO MARIA DE BRITO: "QUEM CONHECE NÃO CONFIA, NÃO É MESMO MESTRE GEPETO?

quarta-feira, 23 de julho de 2014

UM MOMENTO HISTÓRICO NO GUARUJÁ!


MOMENTO HISTÓRICO NO GUARUJÁ!
por Solange Rua da Silva - Facebook

Hoje, testemunhei e participei de um momento histórico na cidade do Guarujá.

Nós professores, fomos à Câmara Municipal do Guarujá para evitar a votação de um projeto inaceitável: correção da tabela e reajuste de 0,5%, e que se tornou motivo de desavença entre as categorias. Conseguimos o apoio de todos os vereadores, TODOS MESMO, que decidiram votar, aprovando a correção da tabela, mas não o reajuste! Questão, como coloquei acima: estava dividindo as classes trabalhistas.

A Guarda Municipal, uma dessas categorias, que chegou à Câmara hostilizando os professores e querendo que os vereadores votassem o projeto, já que a promessa de correção das tabelas se estendia por mais de um ano e meio, depois de muitas agressões verbais(claro que sempre há exceções) contra os professores, ao final uniram-se a nós num só grito: 'O servidor unido jamais será vencido!' Já não era mais professor X guarda municipal ou qualquer outra categoria, tornamo-nos um só. Foi um momento emocionante, pois nós professores lavamos a alma, já que estávamos sendo apontados como vilões, e finalmente passávamos a ser compreendidos.

Os vereadores ficaram ainda mais convictos de sua decisão, de não votar o projeto como estava: tabela mais reajuste(0,5%), após telefonema da nossa prefeita, que em tom ameaçador lhes disse que se não votassem o projeto, ela nem teria o trabalho de olhar a 'folha'. O vereador disse ao microfone, para nós que ocupávamos todo o plenário, que foi uma ameaça velada... Não foi velada não, foi bem direta e claríssima!

Então, é essa a nossa prefeita, que de forma autoritária, arbitrária, ameaça os vereadores e tem ameaçado a nós professores. Os vereadores, por unanimidade, votaram apenas a correção das tabelas e irão abrir discussão para o índice de reajuste, a partir de amanhã. E deixaram mais do que claro, falando abertamente sobre a conduta ditatorial da prefeita, que eles não mais aprovarão, ou se intimidarão, com tal comportamento.

Eles também destacaram o momento como histórico, em que a força da união do povo foi decisiva para a convicção de seus votos. Foi curioso ver a oposição e a situação lado a lado, numa só voz. À parte todos os possíveis interesses políticos envolvidos, o que venceu foi a vontade do POVO!

Vale também destacar um momento em que um dos vereadores lê um discurso da nossa prefeita, quando ainda era vereadora, em que ela defende fervorosamente um aumento decente para os servidores. Que só com uma boa remuneração conseguiríamos profissionais de qualidade; que os salários estavam defasados e 'correção das tabelas' era algo que não se discutia, Se FAZIA. Dizendo ainda que só... 7% de aumento era um absurdo! Que o aumento deveria ser muito maior!... Isso, naquela época. Agora, 2014, nós professores estamos pedindo 8%, que nada mais é que o índice da inflação. Nem dá para considerar aumento, pois nem é, apenas evita o achatamento do nosso salário. Onde foi parar todo esse idealismo, esse discurso em favor do trabalhador, toda essa disposição para caminhar ao lado dos direitos do povo, defendendo seus interesses? Se perdeu na poeira da síndrome do poder?

Ainda na câmara, ficamos sabendo que panfletos eram distribuídos à população, caluniando os professores e tentando acabar com a legitimidade da greve. Então, agora será a nossa vez de panfletar, explicando à população exatamente quem são os vilões desta triste história; esclarecendo reportagens tendenciosas, desfazendo calúnias sobre o nosso real salário, desmascarando a prefeita e aqueles que a apoiam, como o chefe de gabinete que se prestou a um papel ridículo, fazendo pressão psicológica em cima da categoria. "Professor" Cândido... agora SÃO 83% DE PROFESSORES parados. Que tal? Agora a insatisfação ficou mais clara?! Se considerarmos o caso daqueles professores que só não estão parados por não terem estabilidade, mas apoiam a greve, subimos o número para 93%!!!

Fazia tempo que não sentia orgulho em ser professora, orgulho da minha classe, orgulho da força do povo, que quando se une em direção a um objetivo comum torna-se imbatível!

Estou cansada, já que desde segunda feira saio de casa às 6 e volta às 17(certamente dar aula é menos cansativo e mais prazeroso) mas o cansaço é só físico, pois a alma está jubilosa!

Claro que ainda temos que esperar a palavra da nossa excelentíssima prefeita, mas já temos a união das categorias, o apoio de TODOS os vereadores, e uma adesão incrível de professores.

A greve continua, pois ainda temos uma longa jornada. Não podemos retroceder agora.

sábado, 19 de julho de 2014

quarta-feira, 16 de julho de 2014

GREVE DOS PROFESSORES: "QUEM FALOU QUE O SINDSERV REPRESENTA OS PROFESSORES?

Dr. ROBERTO MEHANA, ADVOGADO DO SINDICATO DOS PROFESSORES, DÁ UMA AULA E A MASCARA DA PREFEITA DE GUARUJÁ, CAI NOVAMENTE!
QUEM FALOU QUE O SINDSERV REPRESENTA OS PROFESSORES PREFEITA? A PREFEITURA ESTÁ IGNORANDO O FATO QUE A JUSTIÇA BRASILEIRA, RECONHECE O PROFESSOR COMO UMA CATEGORIA DIFERENCIADA, COM SINDICATO PRÓPRIO, AFIRMA O ADVOGADO DO SINDICATO, DR. ROBERTO MEHANA!


terça-feira, 15 de julho de 2014

...ENQUANTO ISSO, NA DITADURA DA ILHA DE SANTO AMARO A GUESTAPO MUNICIPAL OPEROU?

“OS PRESENTES SE SENTIRAM PRESSIONADOS PELA DIREÇÃO DO SINDICATO E MEMBROS DA GUARDA MUNICIPAL, ENVIADA AO LOCAL PARA GARANTIR A APROVAÇÃO DA PROPOSTA DA PREFEITURA”.
COMISSÃO VISLUMBRA ANULAÇÃO DE ASSEMBLEIA. PARTE DA CATEGORIA ESTARIA DESCONTENTE COM 0,5% DE REAJUSTE E DEVE APOIAR PROFESSORES NUMA POSSÍVEL GREVE POR AUMENTO DE 8%.


A Comissão de Negociação de Dissídio do Sindicato dos Servidores Públicos de Guarujá (Sindserv) está solicitando ao Departamento Jurídico da própria entidade uma análise da possível ilegalidade do reajuste de 0,5%, aprovado no início do mês passado, pela categoria. “Existe a possibilidade de solicitarmos, inclusive, o cancelamento da assembleia de 5 de abril que aprovou a proposta”, revelou o professor José Wellington Silva dos Santos, membro da comissão.

A atitude da comissão pode dar uma reviravolta na questão salarial do funcionalismo da cidade. Segundo informações obtidas pelo Diário do Litoral, boa parte dos funcionários se mantém inconformada com a decisão obtida de forma tumultuada e dividida no salão de festas da Sociedade Esportiva Itapema. “ Os presentes se sentiram pressionados pela direção do Sindicato e membros da Guarda Municipal, enviada ao local para garantir a aprovação da proposta da Prefeitura”, disse uma funcionária que não quer se identificar.

Vale lembrar que após a Prefeitura ter oferecido 5,82% sem as correções da grade salarial por função, os cerca de 800 servidores que participaram da assembleia resolveram, inesperadamente, aceitar a primeira proposta: 0,5% de reajuste com efeito retroativo à data-base de abril. Porém, a própria presidente do Sindserv declarou que a Administração teria conseguido dividir a categoria. “Se o pessoal não tiver cabeça para se reestruturar, ficará enfraquecido para as lutas presentes e futuras”, revelou Márcia Rute Daniel Augusto, na ocasião.

O Sindserv representa 5.961 servidores e a reivindicação aprovada no início da campanha salarial, em fevereiro, era de 12% de reajuste linear, com posterior correção da tabela. Pela proposta aprovada, 1.408 servidores, entre médicos, técnicos e auxiliares de enfermagem, escriturários e vigias, tiveram apenas 0,5% de reajuste.

Exatos 3.545 servidores tiveram correção salarial abaixo de 2,05%. Desses, 1.408 nada pegaram além do 0,5% lineares. Ainda 114 pegaram 0,1% acima do linear. Outros 324 tiveram mais 0,29%. Dois pegaram 0,50% e 25, 0,75%. Já 1.647 tiveram 2%. E 25, 2,05%.

Acima de 8,12%, também além do 0,5% linear, estão 2.416 servidores. Desses, 329 tiveram 8,12%. Outros 260 pegaram 10,46%. E 861% ficaram com 13,08%. Apenas cinco tiveram 15,16%. E 194 pegaram 19,50%. Já 461 tiveram 19,64%. E 298, 19,82%. Somente três pegaram 33,89%. Quatro, 41,37%. E somente um pegou 46,46%.

Descontentes farão ato amanhã, às 7 horas

A parte descontente dos servidores municipais poderá, amanhã, às 7 horas, participar do ato público previsto para ocorrer na porta da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), liderado pelo Sindicato dos Professores de Escolas Públicas Municipais de Guarujá e Região (Siproem). A iniciativa pode acarretar uma greve da categoria, que reivindica 8% de reajuste - 6,13% de reposição da inflação dos últimos 12 meses e ganho real de 1,87%.

Os docentes não aceitam 0,5% para o PBI, 1,0% PBII e 2,5% PEBIII oferecidos pelo governo municipal porque seria inconstitucional. “Aumento não pode ser abaixo da inflação e não pode ser diferenciado. O Siproem vai ingressar com uma ação judicial caso a Prefeitura descumpra o que preconiza a lei máxima do País”, alertou o advogado do sindicato, Rogério Mehanna, na última assembleia do Siproem. Ele garante que não há como a Justiça não reconhecer a legitimidade do movimento e muito menos o percentual reivindicado.  

Os professores contam com apoio dos vereadores. Numa reunião na Câmara, os parlamentares não conseguiram um consenso entre os dois sindicatos que representam os quase seis mil servidores públicos municipais e que evitaria uma possível greve dos professores.

O presidente da Casa, Marcelo Squassoni (PRB), confirmou que os parlamentares são unânimes em não aprovar o projeto de lei do Executivo que propõe um reajuste médio de 0,5% aceito pelos demais servidores enquanto o impasse com os professores não seja resolvido.

Foi proposto um novo encontro, na próxima sexta-feira, para tentar resolver a questão, data em que ainda é possível aprovar, em sessão extraordinária, o projeto e dar encaminhamento legal para que a folha de pagamento seja processada com o reajuste aprovado.

A Câmara concorda com a proposta da Prefeitura de corrigir as distorções salariais, mas é contrária que o reajuste seja abaixo da inflação, em torno de 6%. O vereador Edílson Dias (PT), que estava entre os 10 que participaram do encontro, revelou que a Administração tem condições de conceder os 8%, pois o impacto na folha seria de 1,5%, passando de 41% do orçamento para R$ 42,5%, ainda bem abaixo do limite prudencial (50%) estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Prefeitura já se manifestou a respeito da situação, esclarecendo que não pode, juridicamente, apresentar nova proposta dos professores, pois o Sindserv já aprovou proposta apresentada pela Administração.

Fonte: Diário do Litoral

sexta-feira, 27 de junho de 2014

PROFESSORES PODEM PARAR NO DIA 15 DE JULHO.

PROFESSORES DE GUARUJÁ PODEM PARAR NO DIA 15 DE JULHO
GREVE FOI DISCUTIDA DURANTE ASSEMBLEIA REALIZADA ONTEM NA CÂMARA. CATEGORIA PRETENDE PARAR SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO.


Professores liderados pelo Sindicato dos Professores de Escolas Públicas Municipais de Guarujá e Região (Siproem) confirmaram ontem, em assembleia, que no próximo dia 15, às 7 horas, irão realizar um grande ato público na porta da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), durante o Seminário de Educação. Um dia antes (14), uma comissão irá visitar as escolas para incentivar os professores a aprovar, no ato, uma greve por tempo indeterminado.

A assembleia da categoria ocorreu no salão de eventos da Câmara de Vereadores. Mais de 200 professores lotaram o local, obrigando a colocação de cadeiras extras. Muitos ficaram de pé. Alguns professores revelaram que o movimento vem crescendo diariamente e que, no próximo dia 15, alguns sindicatos da região deverão apoiar a reivindicação da categoria: mínimo 8% de reajuste e auxílio alimentação de R$ 500,00. Atualmente, a rede pública de Guarujá possui 1.800 educadores.

Além dos professores, cinco vereadores participaram da assembleia: Edilson Dias (PT); Mauro Teixeira – Bispo Mauro (PRB); Gilberto Benzi (Pros); Givaldo dos Santos Feitoza – Givaldo do Açougue (PSD) e Geraldo dos Soares Galvão (DEM). “Tivemos uma reunião ontem com representantes da Administração e, por unanimidade, decidimos não aprovar o projeto de lei do reajuste (0,5%) proposto pela Prefeitura. Vamos apoiar a decisão dos professores”, garantiu Dias, falando em nome de todos os 17 vereadores da Casa. 

Os 8% reivindicados são divididos em 6,13% de reposição da inflação dos últimos 12 meses e ganho real de 1,87%. Eles não aceitam 0,5% para o PBI, 1,0% PBII e 2,5% PEBIII oferecidos pelo governo municipal porque seria inconstitucional. “Aumento não pode ser abaixo da inflação e não pode ser diferenciado. Portanto, os vereadores estão certos em nos apoiar e Siproem vai ingressar com uma ação judicial caso a Prefeitura descumpra o que preconiza a lei máxima do País”, alertou o advogado do Sindicato, Rogério Mehanna, garantindo ainda que não há como a Justiça não reconhecer a legitimidade do movimento e muito menos o percentual reivindicado.

Antes de conduzir a assembleia, a presidente do Siproem, professora Joanice Gonçalves Santos Baptista, revelou que a Prefeitura não está oferecendo nenhuma proposta ao sindicato, o que contribui para o movimento do dia 15. “Vamos continuar em estado de greve (um alerta) e, nos preparar para o ato do seminário, quando podemos aprovar, numa assembleia aberta no local, uma paralização por tempo indeterminado”, ratificou.

Prefeitura não pode dar reajuste maior

A Prefeitura já se manifestou a respeito da situação, esclarecendo que não pode, juridicamente, apresentar nova proposta ao Sindicato dos Professores, pois o Sindicato dos Servidores Públicos de Guarujá (Sindiserv) já aprovou proposta apresentada pela Administração Municipal, inclusive com as correções das distorções salariais nas demais categorias.

A Prefeitura informou que o reajuste proposto aos servidores do funcionalismo municipal representa a reestruturação de uma política salarial, criada pelo atual governo. Desta forma é preciso entender, segundo informa, que diversos cargos receberam aumentos reais de salário, que variaram entre 0,5% até 46%.

Esse argumento da Administração foi fortemente combatido ontem pelo advogado Mehanna. “Essa informação é absurda, pois os professores fazem parte de uma categoria diferenciada, com leis específicas, garantidas pela Constituição, como outras profissões. Só o Siproem pode representar os professores”, finalizou o advogado. 

Fonte: Diário do Litoral