sábado, 2 de agosto de 2014

SIPROEM TENTA DERRUBAR LIMINAR QUE SUSPENDE A GREVE

SIPROEM TENTA DERRUBAR LIMINAR QUE SUSPENDE A GREVE
FUNCIONÁRIOS VÃO COLHER ASSINATURAS PARA PRESIDENTE CUMPRIR ESTATUTO


A briga dos professores de Guarujá por, pelo menos, a reposição da inflação não terminou. O Sindicato dos Professores de Escolas Públicas do Município de Guarujá e Região (Siproem) ingressou com mandado de segurança solicitando a suspensão da liminar que obrigou os professores a suspender a greve. “Continuaremos lutando até conquistarmos a nossa vitória e estamos no aguardo da resposta da Justiça”, explicou a presidente, Joanice Gonçalves.

“Nossa categoria vai lutar pelo que é certo e justo. Estamos reivindicando um direito do trabalhador. Estou muito feliz pela união de toda a categoria que, sempre em baixo de chuva ou sol, se mostrou forte. Os professores estão de parabéns”, concluiu a sindicalista.

Na tarde de quarta-feira (30), a diretoria e presidência do Siproem estiveram reunidas com o presidente Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Pata, que convocou o Departamento Jurídico da entidade para encaminhar várias ações visando uma solução jurídica para do impasse que os professores de Guarujá estão atravessando.

Estatuto

Ontem, via redes sociais, o professor Valter Batista, outros professores e funcionários públicos descontentes com a postura da presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Guarujá (Sindserv), Márcia Rute Daniel, resolveram iniciar um abaixo-assinado para forçar a sindicalista a cumprir o estatuto e convocar uma assembleia extraordinária, conforme havia prometido a dezenas de professores, que faziam vigília no estacionamento do Paço Municipal. Será preciso 600 nomes para garantir o pleiteado.

“O Sindserv tem centenas de Professores dentre seus associados. Em respeito a eles, deveria ter aguardado a resolução da imposição legal para o término de nossa greve antes de se reunir com a Administração Municipal para tratar da nova proposta de reajuste salarial. Além disso, é ilegítimo que uma comissão represente os servidores sem que tenha havido uma eleição entre seus pares”, afirma Batista.

O professor se refere ao fato de que Márcia Rute e a diretoria resolveram não submeter à categoria o que foi acordado após participar, a portas fechadas, de uma reunião com a Administração, em que ficou decidido o encaminhamento à Câmara, na próxima terça-feira (5), do mesmo projeto de lei anterior - que propõe R$ 200,00 de abono (sem incorporação salarial), 0,5% de reajuste e a correção das tabelas salariais do funcionalismo público municipal.

O movimento quer: eleição de uma comissão de negociação; apreciação da proposta negociada ‘indevidamente’ pela comissão nomeada pelo Sindserv sem aval dos trabalhadores e a publicação de moção de apoio à luta dos professores.

Sindserv

A presidenta do Sindserv informa, pela Assessoria de Imprensa, que aguardará a apresentação do abaixo-assinado para adotar as normas estatutárias. Márcia Rute esclarece que a comissão que a acompanhou na mesa-redonda foi a mesma eleita na assembleia de 14 de fevereiro para negociar a campanha salarial com a Prefeitura.

A sindicalista explica que, além da comissão permanente de negociação, participaram da mesa-redonda outros representantes da categoria, inclusive uma servidora da oposição sindical. Ela pondera ainda que o encaminhamento da mesa-redonda corresponde à decisão da assembleia final da campanha salarial, em 5 de junho.

Fonte: Diário do Litoral

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