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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O DESMATAMENTO MORRO DO ESTEFNO!

EMPREENDIMENTO GERA POLÊMICA NO MORRO DO ESTEFNO, EM GUARUJÁ.
APESAR DE ESTAR LEGALIZADO, DESMATAMENTO CONTRARIA MORADORES.


O desmatamento que vem ocorrendo há aproximadamente um mês no Morro do Estefno, localizado na Enseada, em Guarujá, para a construção de um novo condomínio com vista para o mar – o Village Jardim Três Maria - vem causando polêmica entre os moradores do entorno, inconformados com, segundo eles, a perda da flora e da fauna ainda remanescente no lugar.   

Mesmo com autorizações ambientais, entre elas da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo; com alvará de construção expedido pela Prefeitura e com o apoio técnico da empresa Ativa Ambiental (especializada na área), o empreendimento vem causando desconforto na região.

Alberto Castanha, que mora no pé o morro (Avenida Almirante Tamandaré), disse que a derrubada de árvores foi muito grande e que a Polícia Florestal nada pode fazer porque os empreendedores têm autorização da Cetesb para desmatar. “A motosserra correu solta aqui no morro. Isso é um absurdo, pois o morro é reduto de animais e pássaros”, afirma revoltado.

Luciano Tadeu Coradi, que trabalha em uma pousada, também não está satisfeito com a obra. “Essa situação é no mínimo estranha. Se você cortar qualquer árvore, a Polícia Ambiental te multa. Foi desmatada uma área imensa, passaram com trator sobre árvores e em duas semanas estava tudo devastado. Esse morro é área de preservação permanente”, acredita.

Os moradores se mostram temerários de um possível desmoronamento, já que a vegetação segura a terra. “Eu cheguei a denunciar, mas ninguém faz nada. Eu estou com medo porque a lona colocada pela empreiteira não vai segurar a terra. O risco é grande, mas a polícia garante que há licença para a obra”, afirma um morador que não quis se identificar.

Ativa Ambiental
A reportagem entrou, na última sexta-feira (25), em contato com os empreendedores e descobriu que o morro é de propriedade José Estefno Bassit que, anos atrás, contratou uma empresa especializada em licenciamento, a Ativa Ambiental, para legalizar o empreendimento junto aos órgãos ambientais, entre eles o Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais – DEPRN, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

O DEPRN é vinculado à Coordenadoria de Licenciamento Ambiental e Proteção de Recursos Naturais - CPRN, responsável pelo licenciamento das atividades e obras que impliquem na supressão de vegetação nativa, corte de árvores nativas, intervenção em áreas de preservação permanente e manejo da fauna silvestre. 

Segundo apurado, inclusive no site da empresa, após consulta prévia junto aos órgãos competentes - que manifestaram de maneira não favorável, por definirem a área como terço superior do morro - a Ativa realizou um estudo minucioso quanto às questões legais e técnicas da área, onde se detectou uma divergência na definição do topo de morro, ratificada pelo órgão ambiental, viabilizando o projeto.

Como resultado, a empresa conseguiu alcançar sustentabilidade ambiental ao empreendimento. Entre as ações mitigadoras e compensatórias, foi apresentado um projeto de enriquecimento florestal das Áreas de Preservação Permanente (APP) e gestão ambiental durante as obras de construção, contemplando desde treinamento para os operários, até o gerenciamento dos resíduos gerados.

Prefeitura
Consultada, a Prefeitura de Guarujá revela que o Estefno é um morrote com cota máxima de 47 metros (só é considerado morro acima de 100 metros), situado na Macrozona de Proteção Ambiental, sendo que os lotes de terreno, objeto do empreendimento, estão classificados como de ocupação dirigida, de uso residencial controlado e zoneamento de baixa densidade.

Ainda conforme a Administração, a documentação expedida de licenciamento foi feita pela Agência Ambiental Unificada, órgão da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, portanto goza presunção de legalidade.

Além disso, a implantação do empreendimento está sendo vistoriada pela Secretaria de Meio Ambiente do Guarujá, que tem o dever de acompanhar o processo em função da competência comum entre os entes federativos, conforme consta da Constituição Federal. Portanto, o licenciamento atende as legislações ambientais federais, estaduais e municipais.

Fonte: Diário do Litoral

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

JOCAPULCO V!

POLÍCIA AMBIENTAL PARA QUE?
LEITOR DOS INCONFIDENTES FAZ DENUNCIA, E POLICIA AMBIENTAL VAI AGUARDAR O DESMATAMENTO!


O fedor da sujeira vai mais ainda mais longe. Há pouco mais de três meses denunciei o desmatamento da área verde, de mata atlântica – portanto, ilegal – no entorno do condomínio, na divisa com o perequê, com o objetivo de ampliar o loteamento.

Cerca de um mês depois, infelizmente, nada havia sido feito, e entrei em contato com a linha verde (0800-618-080) e me informaram que a denúncia foi repassada à Polícia Ambiental da cidade.

Ocorre que chefe da segurança do “condomínio”, o Sr. "Capitão", é um ex-policial militar. Nem preciso dizer, portanto, que ainda não foram tomadas providências para impedir o andamento deste verdadeiro crime ambiental.

É fato triste, porém notório, que em nossa cidade as coisas só funcionam com a devida influência das pessoas corretas nos cargos certos. O protocolo da denúncia é o 114112 e se alguém souber como fazer para levar adiante o processo, agradeço muito.

Porque deixar as autoridades agirem através das vias convencionais não dará o resultado esperado.

NÓS AVISAMOS QUE A VISITA DO PREFEITO AO REI IRIA RENDEM FRUTOS. VEM AI O JOCAPULCO V.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

CADÊ A MATA???

VEREADOR Dr. VALTER SUMAN DENUNCIA DESMATAMENTO
REQUERIMENTO DO VEREADOR DENUNCIA IMPACTO AMBIENTAL NA REGIÃO...


O Vereador Valter Suman na última sessão da Câmara Municipal de Guarujá apresentou requerimento sobre o desmatamento que está ocorrendo ao lado do Cemitério de Morrinhos. Vejam a seguir o teor do requerimento apresentado pelo Vereador Dr. Suman:



Senhor Presidente e Senhores Vereadores;

Considerando várias denúncias de munícipes com relação ao desmatamento realizado ao lado do Cemitério dos Morrinhos, com a supressão em grande escala de mata nativa;

Considerando que tal atitude ocasiona grande impacto ambiental na região;

Considerando a inexistência de placa indicativa de que é o responsável pela obra e a necessidade de se fiscalizar, se o mesmo tem ou não autorização dos órgãos competentes (DEPRN, CETESB, POLÍCIA AMBIENTAL)

Considerando a necessidade de se atribuir a responsabilidade por eventuais danos causados ao meio ambiente, necessário a informação se a área é pública ou particular;

Considerando a necessidade de fiscalizar os fatos acima mencionados, é que apresento a Casa o seguinte:


Requero a Mesa, ouvido o Douto Plenário, em regime de urgência e preferência, que a Sra. Prefeita Maria Antonieta de Brito informe o seguinte:

1) Quem é o proprietário da área localizada ao lado direito do Cemitério dos Morrinhos, onde foi realizado a supressão de vegetação nativa;

2) Foi autorizada pela Municipalidade a obra em questão;

3) Foi apresentado o laudo de caracterização de vegetação, conforme Resolução CONAMA n° 1, 31/01/94, Resolução Conjunta IBAMA/SMA n° 1, de 17/94 e Resolução CONAMA n° 7/96 ou cópia de autorização Municipal;

4) Foi apresentado para a realização da obra proposta de compensação ambiental;

5) Qual a destinação da obra realizada na área em questão e se tem projeto aprovado pela municipalidade.


Mais um dos absurdos que ocorrem em nossa cidade onde as Leis não são cumpridas, fecham-se os olhos e irregularidades são cometidas diariamente nesta caótica administração.

A atuação do Médico e Vereador Valter Suman, na Câmara Municipal de Guarujá é um exemplo a ser seguido inicialmente pelo colegas, e depois por milhares de vereadores nos mais de 7.600 Municípios em todo país.