terça-feira, 29 de outubro de 2013

E O CANTA GALO RESISTIU!

MORADORES IMPEDEM TENTATIVA DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM GUARUJÁ.

PREFEITURA E POLÍCIA MILITAR TENTARAM RETOMAR TERRENO, MAS RECUARAM. INVASÕES OCORRERAM NAS COMUNIDADES CANTAGALO E MORRINHOS.


Duas comunidades do município de Guarujá , no litoral de São Paulo, que foram invadidas nos últimos dias, viveram um dia de tensão nesta terça-feira (29). Na região conhecida como Cantagalo, a prefeitura chegou a ir com a Polícia Militar para fazer a reintegração de posse, mas não obteve sucesso. No bairro Morrinhos, os boatos de que também haveria a retomada de um terreno fizeram os moradores se prepararem para um possível confronto. De um lado, os munícipes alegam que a área está abandonada e que estão cansados de esperar por moradia. Do outro, a prefeitura garante que um conjunto habitacional será construído em breve.

Pela manhã, equipes da prefeitura e da PM se reuniram para definir a estratégia que seria utilizada durante a reintegração, mas quando chegaram na comunidade Cantagalo, os moradores já estavam mobilizados, com barreiras posicionadas nas ruas para evitar a entrada dos caminhões.
A intenção era demolir os barracos que estão sendo construídos em uma área considerada pública e de preservação ambiental, mas a comunidade se uniu para evitar a retomada do terreno. A prefeitura decidiu evitar o confronto e desistiu da ação.

Assim que tudo se acalmou no Cantagalo, boatos de que haveria reintegração de posse também no bairro Morrinhos, onde um terreno foi igualmente invadido, fizeram com que a comunidade se mobilizasse. Por precaução, os ônibus não entraram no bairro e os moradores tiveram de descer na avenida principal e voltar para casa a pé. As equipes da prefeitura e a Polícia Militar não chegaram a ir para o local.

Por meio de nota, a Prefeitura de Guarujá afirma que ingressou na tarde desta terça-feira com uma ação de reintegração de posse, pedindo a retomada da área pública na comunidade do Cantagalo, no bairro Enseada. Além disso, foi solicitada à Secretaria de Segurança Pública do Estado o reforço policial para desocupação do terreno.
Com relação à situação similar que está ocorrendo no bairro Morrinhos, em uma área particular, a prefeitura afirma que está denunciando a invasão como crime ambiental, pois parte do terreno sofreu supressão vegetal.

Ainda segundo a prefeitura, cerca de 2.500 famílias que estão em áreas de risco nos morros da Vila Baiana, Vila Júlia e Jardim Três Marias, além dos próprios moradores do Cantagalo e da Barreira do João Guarda, serão beneficiadas com as obras do PAC II Enseada de urbanização e construção de habitações, recém-contratadas, que tiveram documentação assinada na última semana. Agora, a Administração aguarda o retorno da Caixa Econômica Federal, que analisa a documentação, para poder emitir a ordem de serviço e início das obras na área do Cantagalo.

Fonte: G1 Santos

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